segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Candidatos que fraudaram o Enem em 2016 serão eliminados, diz Inep


Image result for Candidatos que fraudaram o Enem em 2016 serão eliminados, diz InepO Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), informou hoje (30) que irá tomar providências para responsabilizar e eliminar pessoas que possam ter se beneficiado de esquemas de fraudes na edição de 2016 do exame.
Uma operação foi deflagrada hoje (30) pela Polícia Civil do Distrito Federal para desarticular uma organização criminosa que fraudava concursos públicos no Distrito Federal e em Goiás, entre os quais o Enem.
“A partir das informações obtidas e do que for constatado, o Inep tomará as providências cabíveis, delimitando as responsabilidades, eliminando eventuais beneficiários de esquemas de fraudes na edição de 2016”, informou o Inep, em nota.
O Inep disse que ainda não foi notificado sobre essa operação. O órgão oficiou hoje (30) a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para obter informações em caráter de urgência, sobre o inquérito que resultou na prisão de envolvidos no Distrito Federal e Goiás, especificamente no que diz respeito ao Enem.
Reforço
Em nota, o Inep lembrou que as medidas de segurança para o Enem foram reforçadas neste ano. Uma das medidas inéditas é o uso de detectores de ponto eletrônico. Além disso, todos os requisitos de 2016 foram garantidos, como a identificação biométrica, o detector de metal nas portas dos banheiros e escoltas para entrega das provas, inclusive, no retorno. Pela primeira vez, as provas serão personalizadas, com identificação do nome e número de inscrição do participante.
O órgão também reiterou que todas as medidas para uma aplicação segura e que garanta a isonomia entre os participantes foram adotadas em 2016 com apoio da Polícia Federal, Exército e policias militares dos Estados.
Fonte: Agência Brasil

Contran determina a identificação de agente de trânsito que aplicou multa

Para especialistas, a legislação de trânsito ainda é insuficiente para reduzir os acidentes com mortes
Quem for multado e quiser identificar o agente de trânsito que aplicou a penalidade poderá buscar essa informação na internet. Listas com os códigos e nomes dos agentes e autoridades de trânsito que atuam na fiscalização e são responsáveis por autuação de infrações deverão estar disponíveis na internet para pesquisa.
A determinação está na Resolução 709 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada na edição de hoje (30) do Diário Oficial da União.
A lista deve ficar disponível no portal de cada órgão que compõe o Sistema Nacional de Trânsito (SNT). A resolução prevê também que sejam publicadas na internet cópias dos convênios de fiscalização de trânsito firmados pelos órgãos e entidades executivas de trânsito.
De acordo com o Contran, o intuito das medidas é ampliar a transparência nos processos de infração de trânsito, bem como a garantir a ampla defesa. A resolução  entra  em  vigor  a partir da publicação no Diário Oficial.
Regulamentação de multa a pessoa jurídica
Outra resolução publicada hoje regulamenta e unifica os procedimentos para que a multa seja aplicação a pessoa jurídica proprietária do veículo quando o condutor que cometeu a infração não for identificado.
A Resolução 710, que entra em vigor em 30 dias, regulamenta o parágrafo oitavo do Artigo 257 do Código Brasileiro de Trânsito e determina que a notificação da penalidade tenha registrada a identificação do órgão de trânsito que aplicou a penalidade, o nome da pessoa jurídica proprietária do veículo, descrição da penalidade e valor da multa, entre outras informações.
Fonte: EBC

Número de latrocínios cresce 57,8% em sete anos no Brasil

arma de fogo recolhida na Campanha do Desarmamento O número de latrocínios (roubos seguidos de morte) cresceu 57,8% em sete anos no país. A conclusão está no 11º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança, que será lançado hoje (30) em São Paulo. De acordo com o estudo, que concentra estatísticas oficiais das autoridades de segurança dos estados, em 2016 foram registrados 2.514 assassinatos cometidos durante o ato do roubo ou em consequência dele. Na edição anterior do estudo, divulgada em 2010, o número havia sido de 1.593.
Em 19 estados houve aumento nesse tipo de crime. Rondônia (124%), Tocantins (73%) e Rio de Janeiro (70%) foram os estados com maior crescimento. No outro extremo, entre as unidades da federação em que os índices de latrocínio regrediram, as principais quedas foram em Roraima (45%), Paraíba (28%) e Amapá (23%). Nos seis estados mais populosos além do Rio de Janeiro, foram registradas altas em São Paulo (1,2%), Bahia (1,4%), Paraná (8,3%), Rio Grande do Sul (17,1%) e Pernambuco (45%). Apenas em Minas Gerais houve recuo, de 10,6%.
Na relação entre o número de latrocínios e a população, o Pará aparece como o mais violento, com 2,6 casos por 100 mil habitantes no ano. Outros quatro estados superaram o índice de 2/100mil: Pará, Goiás, Amapá, Amazonas e Sergipe. Na outra ponta da tabela, Tocantins, São Paulo, Santa Catarina, Paraíba, Paraná e Minas Gerais ficaram abaixo de um por 100 mil. A taxa média do paíse é de 1,2 latrocínios a cada 100 mil habitantes.
Para especialistas, a alta generalizada tem relação direta com a crise econômica que o país tem enfrentado. Sem recursos, os estados reduziram os investimentos em estrutura e pessoal nos últimos anos.
Fonte: Agência Brasil

AVC: 90% dos casos decorrem de fatores que podem ser prevenidos


Rio de Janeiro - Corrida de São Sebastião, no Parque do Flamengo. A corrida abre o calendário oficial de eventos esportivos da cidade, no ano em que o Rio sediará os Jogos Olímpicos (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda causa de morte e a primeira de incapacidade no Brasil. Apenas em 2015, 100.520 pessoas morreram em decorrência da doença. Do total, 4.592 mortes foram de pessoas com menos de 45 anos, de acordo com os últimos dados catalogados pelo Ministério da Saúde, que registrou no mesmo ano 212.047 internações relacionadas ao AVC, que pode ser provocado por obstrução de artéria ou mesmo rompimento de vasos sanguíneos.
O total de casos e os problemas gerados por eles podem ser menores se forem adotadas medidas preventivas. “Trata-se de uma doença grave, autoimune e incapacitante, mas que tem uma grande capacidade de prevenção”, afirma o diretor científico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Rubens Gagliardi.
Segundo a ABN, 90% dos AVCs estão ligados a fatores que podem ser modificados, por isso, a organização e outras parcerias, como a Rede Brasil AVC, aproveitam o Dia Nacional de Combate ao AVC, celebrado neste domingo (29), para chamar atenção da sociedade com a campanha “Qual o seu motivo para prevenir um AVC?”.
Doença pode ser evitada
Por meio de vídeos, panfletos e diversas atividades que ocorreram ao longo desta semana, as organizações apontam que é possível prevenir o AVC por meio das seguintes ações: controlar a pressão alta; fazer exercícios físicos moderados cinco vezes na semana; ter uma dieta saudável e balanceada com mais frutas e verduras e menos sal; reduzir o colesterol; manter peso adequado; não fumar e evitar exposição passiva ao tabaco; reduzir a ingestão de álcool; identificar e tratar a fibrilação atrial; evitar diabetes, adotando acompanhamento médico; e conhecendo mais sobre o AVC.
“Essa campanha faz parte de uma iniciativa mundial que tem sido realizada desde que a Associação Mundial do AVC determinou o 29 de outubro como o Dia Mundial de Combate ao AVC. Em várias cidades do país, fazemos a campanha para a população. Os médicos saem às ruas e informam sobre o que é a doença, como se caracteriza o AVC, os principais sintomas, o que fazer em caso de ocorrência”, explica Gagliardi, que avalia que é perceptível a melhora no conhecimento da população sobre o problema e, com isso, a diminuição das ocorrências.
“Riscômetro de AVC”
Para contribuir com a efetivação de medidas protetivas, a ABN sugere que profissionais de saúde tenham mais atenção e ofereçam tratamento preventivo aos pacientes com história prévia de doenças cardiovasculares. Isto porque um terço dos AVCs ocorre em pacientes com AVC ou AIT (Acidente Isquêmico Transitório) prévios. Medidas para controlar a pressão arterial e a fibrilação atrial são algumas das que podem dificultar a ocorrência do problema.
A população em geral também pode fazer a sua parte. Além de adotar as medidas sugeridas, é possível conhecer o risco de sofrer um AVC, o que pode ser feito em diálogo com médicos e também usando a tecnologia, como o aplicativo gratuito “Riscômetro de AVC”, que ensina a reconhecer os sinais de AVC e os hospitais que são Centros de AVC em todas as regiões, além de oferecer mais dicas de prevenção.
O Ministério da Saúde espera reduzir em 15% os óbitos por AVC e 10% por infarto como resultado das ações do Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados, que tem a meta de tirar 28.562 toneladas de sódio dos alimentos processados até 2020.
Até o momento, segundo o ministério, mais de 7 mil toneladas de alimentos já foram retiradas das gôndolas dos supermercados. Além disso, para reduzir o número de internações e óbitos no país por doenças crônicas, foi lançado o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que tem a expansão da atenção básica como uma das principais ações de enfrentamento.
Para concretizar a expansão, o Ministério da Saúde anunciou investimentos de R$ 1,7 bilhão para custear novos serviços oferecidos na atenção básica.
AVC cresce entre quem tem menos de 45 anos
Rubens Gagliardi detalha que o AVC já chegou a ser a principal causa de morte no Brasil. Agora, apesar da diminuição dos casos, o que tem chamado a atenção é o crescimento da ocorrência entre pessoas mais jovens, com menos de 45 anos.
Questionado quanto a uma possível tendência, ele ponderou: “É uma evidência. O estilo de vida das pessoas tem mudado. Hoje, o jovem fica mais exposto ao estresse, há muito uso de drogas ilícitas entre os jovens, encontramos muitos deles obesos. Esses fatores todos podem favorecer o AVC”, indica.
No caso dos mais jovens, o AVC também pode estar relacionado à ocorrência de lesão na parede do vaso que leva sangue para o cérebro, por exemplo, em caso de acidente de carro. No caso de crianças, os fatores mais comuns são as doenças genéticas, segundo o Ministério da Saúde.
Fonte: Agência Brasil

Hora do Enem faz revisão de assuntos na semana do exame

Image result for Hora do Enem faz revisão de assuntos na semana do exameNa última semana antes da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, o programa Hora do Enem vai fazer uma maratona de resolução de questões e de conversas com professores para mapear as principais tendências da prova, tendo como base o que caiu nas edições anteriores. O programa Hora do Enem é exibido de segunda a sexta pela TV Escola, às 7h, 13h e 18h.
Nesta segunda-feira (30) serão abordados os conteúdos de língua portuguesa, ciências humanas, línguas estrangeiras e redação. O programa também faz uma revisão de filosofia e história, indo de Platão a Descartes, do Brasil Colônia ao Brasil Império. Amanhã (31), os professores de sociologia Walace Ferreira e de geografia Luís Mion e Diomário Junior trazem temas como direitos civis, globalização e interpretação de mapas e falam de suas apostas para a prova de ciências humanas e suas tecnologias.
No programa de quarta (1º), os professores Milena Eich e Walace Cestari falam das tendências para a prova de língua portuguesa deste ano, lembrando a importância da atenção aos textos publicitários presentes no exame. Na quinta-feira (2), haverá a revisão dos conteúdos de inglês, espanhol e artes com os professores de língua inglesa, Daniel Sanches, de língua espanhola, Antônio Ferreira, e de artes, Rodrigo Retka.
O tema da redação será o assunto do programa da sexta-feira (3). Quem apresenta apostas de possíveis assuntos é o professor Raphael Torres. Ele também dará dicas e o caminho correto para o candidato escrever um texto nota mil.
Nos dias 5 e 12 de novembro, o Hora do Enem será exibido ao vivo, sempre às 20h, com professores comentando as provas. Nos dias 6, 7, 8, 13, 14 e 15 haverá correção e comentários sobre as questões que caíram este ano.
Fonte: Agência Brasil

Maioria dos candidatos do Enem 2017 tem mais de 20 anos

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A maior parte dos candidatos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano tem mais de 20 anos. Os participantes com idade entre 21 e 30 anos representam 31,3% do total de candidatos e outros 13,8% têm entre 31 e 59 anos. Na faixa dos 20 anos estão 7,8% dos inscritos e 0,17% tem mais de 60 anos. Em 2017, o Enem terá a participação de 6,73 milhões de estudantes em todo o país.
Entre os candidatos mais jovens, 5,8% têm 16 anos, 15,2% têm 17 anos, 13,9% têm 18 anos e 10% têm 19 anos. Só 1,7% tem menos de 16 anos. Os dados foram divulgados hoje (27) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), repsonsável pela aplicação do exame.
Em relação à situação de ensino, 63,5% dos inscritos já concluíram o ensino médio, 26,5% terminam este ano e 8,9% só depois de 2017. Esse último grupo é dos chamados “treineiros”, ou seja, participantes que fazem o exame como auto-avaliação.
Maioria de mulheres
Seguindo a tendência dos últimos anos, as mulheres são maioria (58,6%) entre os inscritos no Enem. O número é maior do que o do ano passado, quando as candidatas femininas representavam 58% do total.
De acordo com declaração na inscrição, 46,9% dos participantes são da cor/raça parda, 35% branca, 13,3% preta, 2,3% amarela e 0,7% indígena. Outros 1,9% dos inscritos não declarou a informação.
Do total de participantes do Enem deste ano, 29,7% pagaram a taxa de inscrição e 48,2% foram isentos em função da baixa renda familiar. Pouco mais de 22% obtiveram a gratuidade automática por estarem concluindo o ensino médio na rede pública em 2017, conforme previsto nas regras do exame.
Atendimento especial
Foram aprovadas 35.653 solicitações de atendimento especializado. A maioria dos casos é de deficiência física (11.327), baixa visão (6.676), déficit de atenção (6.606) e deficiência auditiva (3.683). Durante o exame, serão usados 67.980 recursos de acessibilidade, como videoprovas traduzidas em Libras.
Também serão oferecidos 16.898 atendimentos chamados de específicos: 46,9% para lactantes; 15,8% para gestantes; 2,4% para idosos; 34,7% para outra condição específica; e 0,2% para classe hospitalar.
O Enem 2017 teve ainda 304 solicitações aprovadas para atendimento pelo nome social. O atendimento é destinado a participantes transexuais e travestis – pessoas que se identificam e querem ser reconhecidas socialmente em consonância com sua identidade de gênero.
Calendário
As provas do exame serão aplicadas este ano nos dias 5 e 12 de novembro para 6.731.203 participantes em 1.725 municípios, 12.416 locais de prova e 182.202 salas de aplicação.
O número de participantes deste ano é menor do que em 2016, quando 8,6 milhões de pessoas fizeram do exame. Segundo o Inep, a queda no número de inscrições é consequência do Enem ter deixado de valer como certificação do ensino médio, que voltou a ser concedida por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Fonte: EBC

Populares no YouTube, professores dão dicas para prova de matemática do Enem


Brasília - Professor Rafael Procópio, do canal Matemática Rio, dá aula com dicas de matemática para os candidatos do Enem, a uma semana da primeira prova (José Cruz/Agência Brasil)A forma descontraída de ensinar matemática e física fez com que eles, juntos, conquistassem mais de 1,3 milhão de seguidores no YouTube. Sucesso na internet, os professores e youtubers Rafael Procópio, do canal Matemática Rio; Ivys Urquiza, do canal Física Total; e Abraão Lincoln, do canal Matemática Show, comandaram hoje um aulão com dicas especiais para que os alunos tenham mais agilidade nas provas de matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
As aulas ocorreram no estande do Ministério da Educação, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília.
A dica do professor Lincoln é que os estudantes se preparem resolvendo simulados e participando de aulões presenciais e na internet para se adaptarem à estrutura da prova. “O Enem traz uma prova mais contextualizada, não pede para calcular a equação, mostra um texto e dentro dele joga a matemática, e aí, sim, pede os cálculos”, disse.
Segundo Lincoln, os estudantes têm cerca de três minutos para resolver cada questão do Enem. “Com esses aulões, eles vão adquirir dicas e estratégias para as provas. Não é só ser bom em cálculo, tem que ser objetivo. A ideia é ler a questão focando 100% da atenção, para ler só uma vez, para não perder tempo.”
Para Procópio, na reta final é importante focar nas matérias que os alunos têm mais dificuldade, mas só na parte mais básica. “Por exemplo, se eu não sei muita matemática, focaria em cálculo mental, para fazer cálculos mais rápidos, ou frações, porcentagens, proporcionalidade, que são assuntos que caem muito, são simples de serem assimilados e vão ajudar bastante na hora da prova. Então, a dica é fazer um estudo mais básico da matéria que tem mais dificuldade”, disse.
Os três professores fazem parte da plataforma YouTube Edu, parceria da Fundação Lemann e do Google, que reúne conteúdos educacionais do YouTube de forma gratuita para os usuários. Segundo Lincoln, até agosto a plataforma tinha 240 canais, somando cerca de 3 bilhões de seguidores.
Amanhã (28), o YouTube Edu vai dar um aulão virtual a partir das 13h30. A expectativa é reunir 100 mil alunos ao vivo na plataforma.
Educação na internet
Para Lincoln, que leciona em uma escola de Delmiro Golveia, em Alagoas, as pessoas conseguem enxergar a matemática com outro olhar por meio da internet, com formas mais descontraídas de aprender. “A internet expande nosso trabalho e isso é muito gratificante. Com a internet, se for usada para o bem, a gente consegue crescer como ser humano”, disse o professor.
Nascido e criado na favela Fumacê, no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, Rafael Procópio, não imaginava o sucesso que faria com suas aulas na internet, que atraíram mais de 920 mil seguidores. “Sempre gostei muito de estudar, então superei as dificuldades por meio dos estudos. Foi algo inesperado, mas hoje em dia levo com mais naturalidade”.
Ele ressalta a capilaridade da internet e democratização do acesso ao conhecimento que ela proporciona. “No YouTube, todo o conteúdo é gratuito. Quem tem conexão com a internet tem acesso a ele, o que é incrível, porque conseguimos entregar o mesmo produto de qualidade. Eu ensino para o filho do Pedro Bial e para o índio da Amazônia”, disse.
Procópio contou que já recebeu o depoimento de um estudante da Amazônia que viajava de barco de uma tribo indígena até Manaus (AM) para acessar um computador e estudar pela internet. Durante um voo, também foi reconhecido pelo apresentador Pedro Bial, que contou que seus filhos estudavam matemática pelo canal Matemática Rio.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começou na segunda-feira (23) e vai até domingo (29), tem o objetivo aproximar a ciência e a tecnologia da população, promovendo oficinas, palestras, exposição, jogos que congregam centenas de instituições, a fim de realizar atividades de divulgação científica em todo o país. Coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), esta edição do SNCT tem como tema A matemática está em tudo.
Fonte: Agência Brasil

Confiança do empresário do comércio cresce 0,3% em outubro

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 0,3% de setembro para outubro deste ano e atingiu 107,2 pontos, em uma escala de zero a 200. Em relação a outubro de 2016, a alta chegou a 10,3%.
De acordo com a CNC, 107,2 pontos é considerada uma avaliação positiva, acima da “zona de indiferença” da escala que se localiza nos 100 pontos.
Apesar da alta de 0,3%, os empresários estão menos otimistas em relação ao momento presente do que estavam em setembro. O subíndice das condições atuais do comércio recuou 0,6%, com quedas nos três componentes: avaliação sobre a economia (-0,6%), sobre o setor do comércio (-0,7%) e sobre o seu próprio negócio (-0,5%).
Por outro lado, o subíndice de expectativas cresceu 0,3% de setembro para outubro, mostrando que a confiança dos empresários em relação ao futuro melhorou. As expectativas cresceram em relação ao futuro da economia (0,7%) e dos seus próprios negócios (0,1%). A confiança em relação ao futuro do setor ficou estável.
O subíndice da intenção de investimentos foi o que teve o melhor desempenho, com alta de 1,1%, devido a avanços de 1,3% na contratação de funcionários, de 1% na avaliação sobre os estoques e de 0,8% nos investimentos na empresa.
Na comparação com outubro de 2016, houve altas de 34,7% nas condições atuais, de 1,2% nas expectativas e de 9,7% na intenção de investimentos.
Fonte: EBC

Mercado aumenta para 3,08% projeção da inflação para este ano


Banco Central O mercado financeiro aumentou hoje (30) pela quarta semana seguida a projeção para a inflação este ano. Desta vez, o cálculo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,06% para 3,08%. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com projeções para os principais indicadores econômicos.
Para 2018, a estimativa para o IPCA foi mantida em 4,02% há três semanas consecutivas. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano.
A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,73% este ano, e em 2,5% para 2018.
Fonte: Agência Brasil

Inflação do aluguel acumula queda de 1,41% nos últimos 12 meses

São Paulo - Prédios (Agência Brasil/Arquivo)
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou outubro com variação de 0,20%, resultado abaixo do registrado em setembro último (0,47%) . No mesmo mês de 2016, o índice tinha alcançado 0,16%. No acumulado desde janeiro, houve queda de 1,91% e nos últimos 12 meses, o índice caiu 1,41%. Este último é que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel.
O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com dados coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do atual. A pesquisa mostra que o recuo foi influenciado pela desaceleração no setor atacadista.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma alta de 0,74% para 0,16%. De janeiro a outubro, o IPA teve queda de 4,37% e em 12 meses, recuo de 3,86%. Entre os grupos que mais contribuíram para a redução estão os produtos agropecuários, com queda acumulada em 12 meses de 16,68%.
Em outubro, o grupo matérias-primas brutas foi negativo em 1,05% ante uma alta de 1,81%, no mês anterior. Tiveram destaque as commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional) minério de ferro (de 7,88% para -8,28%), bovinos (de 8,89% para 0,76%) e mandioca (de 1,97% para -0,53%).
Já os dois componentes restantes do IGP-M indicaram recomposição de preços. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de um recuo de -0,09% para uma alta de 0,28% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve variação de 0,19%, ante 0,14% no mês anterior.
Fonte: EBC

Indicador de Incerteza da Economia recua 8,3 pontos, mostra FGV


Image result for Indicador de Incerteza da Economia recua 8,3 pontos, mostra FGVO Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 8,3 pontos de setembro para outubro deste ano, ao passar de 119,3 pontos para 111 pontos, em uma escala de zero a 200. Com esse, que foi o quarto recuo consecutivo, o indicador atingiu o menor nível registrado desde fevereiro de 2015.
De acordo com a FGV, o indicador parece encerrar um longo período de incerteza econômica, de quase três anos, em que oscilou acima de 120 pontos, um comportamento motivado, nesse período, por eventos políticos.
A Fundação Getulio Vargas acredita que, embora ainda existam riscos no campo político, “parece que a economia, pelo menos por um tempo, se isolou da política. Agora é aguardar os próximos eventos e torcer para que a incerteza continue baixa, permitindo maiores investimentos e consumo”, diz nota da FGV.
Os três componentes do indicador tiveram queda na passagem de setembro para outubro. O componente Mídia, que é baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online, caiu 6,5 pontos.
O componente Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões de especialistas para a taxa de câmbio e para a inflação oficial (IPCA), também recuou 6,5 pontos. A maior queda, no entanto, ficou com o componente Mercado, que é baseado na volatilidade do mercado acionário, medido pelo Ibovespa: 7,3 pontos.
Fonte: Agência Brasil

Meirelles defende aprovação da reforma da Previdência ainda este ano

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, concede entrevista ao programa Por Dentro do Governo, da TV NBR (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (30) que aprovar a reforma da previdência em 2018, ano eleitoral, seria difícil. Ele defendeu a aprovação da proposta ainda em 2017 durante entrevista ao programa Por Dentro do Governo, da TV NBR, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, com a participação de emissoras de rádio de todo o país e com perguntas enviadas pelas redes sociais.
“O próximo ano é eleitoral. É difícil a aprovação de medidas desse porte no próximo ano. É muito importante que seja feita [a aprovação] neste governo. Teremos eleição ano que vem. Haverá um novo governo tomando posse. Qualquer governo terá que fazer [a reforma]. Se não for feita agora, será o primeiro desafio do próximo governo”, disse, acrescentando que a reforma é importante para manter as condições de crescimento econômico.
Para Meirelles, o governo tem condições de conseguir a aprovação da reforma da Previdência, mesmo depois do placar de votação na Câmara dos Deputados sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. Meirelles defendeu que são questões diferentes. “Existem muitos parlamentares que votam de uma maneira e agora poderão votar de outra. São duas coisas completamente diferentes”, disse em entrevista a jornalistas, após participar do programa.
Durante o programa na TV NBR, o ministro disse ainda que a projeção oficial atual de crescimento da economia no próximo ano é de 2%, mas deverá ser revisada. “Vamos fazer uma revisão proximamente, mas não me supreenderia se estiver acima de 3% de crescimento para o ano de 2018”, explicou.
“Voltamos a crescer e agora de uma maneira forte e consistente. Atravessamos a maior recessão da nossa história e uma crise dessa profundidade tem os seus efeitos que se prolongam por algum tempo”, afirmou o ministro. Acrescentou que a população pode ainda não perceber, por ainda haver “grande número de desempregados”. Entretanto, o desemprego está diminuindo, assegurou.
Inflação
Questionado sobre o aumento do preço da gasolina, o ministro da Fazenda disse que o reajuste é influenciado pelo mercado internacional de petróleo e pelos custos da Petrobras para extração e distribuição.
Durante a entrevista, Henrique Meirelles destacou ainda que o “custo de vida está subindo menos que os salários em média”. “Há um ganho no poder de compra dos trabalhadores. A inflação nos últimos meses subiu 2,5%. É uma das mais baixas da história do Brasil. E os salários têm subindo acima disso”, disse.
Reforma tributária
Ao ser questionado sobre a ausência de tributação sobre grandes fortunas, Meirelles afirmou que na reforma tributária haverá debate envolvendo o imposto sobre patrimônio. Além disso, segundo ministro, a ideia é simplificar a tributação para que o “cidadão possa pagar de maneira mais simples e em menos tempo”. “E as empresas terão um sistema mais eficiente de pagamento, menos caro”, disse.
Ajuste fiscal para 2018
O ministro da Fazenda disse que o governo ainda avalia se as medidas de ajuste fiscal para 2018 serão enviadas ao Congresso Nacional por medida provisória ou projeto de lei.
“Durante a semana, estaremos discutindo se será medida provisória, que é mais eficiente e mais rápida, ou será por projeto de lei como deseja a liderança do Legislativo. Mas isso é questão de uma conversa democrática que está em andamento. Se não for medida provisória, vamos ter que trabalhar como regime de urgência”, afirmou Meirelles após participar do programa Por Dentro do Governo, da TV NBR.
Na semana passada, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reuniu-se com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para explicar o conteúdo das novas medidas que devem compor a peça orçamentária do ano que vem.
“São três medidas: o adiamento dos reajustes das carreiras de alto nível do governo – as mais bem remuneradas –, o aumento da contribuição previdenciária dos servidores que ganham mais de R$ 5 mil por mês e a tributação dos fundos exclusivos para gestão de grandes fortunas. Somadas, elas impactam mais de R$ 15 bilhões para 2018.”, disse Oliveira.
Refis
O ministro Henrique Meirelles disse também que não descarta a prorrogação do prazo de acesso ao novo Programa Especial de Regularização Tributária (Pert, mais conhecido como novo Refis), mas sugeriu que as empresas façam a adesão “o mais rápido possível”. “Minha sugestão é que as empresas apresentem sua adesão hoje, o mais rápido possível. Caso haja necessidade, pode haver uma prorrogação. Sugiro fortemente a todas as empresas a não ficarem apostando nisso [na prorrogação]”, destacou. O prazo de adesão ao programa vai até amanhã (31).
Fonte: EBC