O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio
Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto em outubro e atingiu 83,7 pontos, em uma
escala de zero a 200. Esse é o maior nível desde março de 2017 (85,3
pontos). Em relação a outubro de 2016, o índice avançou 3,8 pontos.
Houve
melhora na avaliação dos consumidores tanto em relação ao momento atual
quanto em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual, que avalia as
opiniões sobre o presente, teve a terceira alta mensal consecutiva e
avançou 2,3 pontos, chegando a 73,2 pontos.
O principal
responsável pela alta do Índice da Situação Atual foi o grau de
satisfação com a situação das finanças familiares. Já o Índice de
Expectativas, que avalia as opiniões sobre o futuro, avançou pelo
segundo mês (0,7 ponto) e atingiu 91,8 pontos.
A FGV acredita que
a recuperação mais consistente da economia contribuiu para que a
confiança do consumidor retornasse aos níveis anteriores à crise
política de maio. Mas, em comparação com indicadores de confiança
empresariais, a confiança do consumidor ainda é baixa, “sinalizando
cautela diante dos níveis elevados de incerteza”.
Ainda segundo a
FGV, os resultados sugerem que a melhora do consumo nos últimos meses
tem sido sustentada mais pela liberação de recursos do FGTS, a queda dos
juros e a depreciação de bens duráveis do que pelo otimismo do
consumidor.
Fonte: Agência Brasil
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