O Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras definiu novo
reajuste do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial,
vendido em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), conhecido como gás de
cozinha. O aumento será, em média, de 12,9% e começou a vigorar hoje
(11).
A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de
imprensa, que o aumento, calculado de acordo com a política de preços
divulgada em junho deste ano, reflete “principalmente, a variação das
cotações do produto no mercado internacional”. A companhia acrescentou
que, como a legislação brasileira “garante liberdade de preços no
mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias
podem ou não se refletir no preço final ao consumidor”. O impacto no
consumo dependerá de repasses por distribuidoras e revendedores,
advertiu.
A empresa destacou que o ajuste não tem incidência de
tributos. Caso seja repassado integralmente aos preços ao consumidor
final, a estimativa é que o preço do botijão de GLP P-13 suba em torno
de 5,1%, em média, ou cerca de R$ 3,09 por botijão, informou a
Petrobras. O último reajuste foi feito em 26 de setembro.
Sindigás
O Sindicato Nacional das Empresas
Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) calcula que o
reajuste oscilará entre 7,8% e 15,4%, de acordo com o polo de
suprimento.
De acordo com a entidade, a correção aplicada não
repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional.
Diante disso, o Sindigás estima o preço do produto para botijões até 13
quilos “ficará 6,08% abaixo da paridade de importação, o que inibe
investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento”.
Combustíveis
Também hoje (11), entra em vigor novos reajustes para diesel e gasolina.
Para o diesel, o Grupo Executivo de Mercado e Preços estabeleceu queda
de 0,2%, que se soma à redução de 1,3%, em vigência ontem (10). Para a
gasolina, foi estabelecida retração de 2,6%, após aumento de 1,5% que
vale a desde desta terça-feira.
Fonte: Agência Brasil
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