O mercado financeiro aumentou a projeção para inflação pela segunda
vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), desta vez, passou de 2,98% para 3%, este ano. A
estimativa é do Boletim Focus, uma publicação divulgada toda
segunda-feira no site do Banco Central (BC), com projeções para os principais indicadores econômicos.
Para
2018, a estimativa para o IPCA permanece em 4,02%. As estimativas para
os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser
perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre
3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano.
Quando
o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique
mais barato com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle
sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter
a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros
mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A expectativa do mercado financeiro para a Selic permanece em 7% ao ano, tanto para o final de 2017 quanto para o fim de 2018.
A
projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de
todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,70% para 0,72%,
este ano. Para 2018, a estimativa de expansão passou de 2,43% para
2,50%.
Fonte: Agência Brasil
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