Os custos industriais fecharam o segundo trimestre do ano com
crescimento de 0,8%, em relação ao primeiro trimestre, na série livre de
influenciais sazonais, puxados pelos aumentos de 5,8% no custo com
produtos intermediários importados; de 3,5% no custo tributário, e de
2,4% no custo com pessoal.
Os dados foram divulgados hoje (4)
pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e fazem parte da pesquisa
Indicador de Custos Industriais.
Segundo avaliação da CNI, o
crescimento dos custos industriais só não foi maior neste segundo
trimestre em razão das retrações no custo com capital de giro, que caiu
7,5% entre um trimestre e outro; da energia, com queda de 1,1%; e com
produtos intermediários domésticos, cuja retração foi de 0,9%.
O
estudo apurou que o componente que apresentou maior impacto no custo
total foi o custo tributário, cujo aumento de 3,5%, associado ao alto
peso desse componente no custo total, influenciou para cima o indicador
no trimestre.
Selic
O Indicador de Custos
Industriais indica que os sucessivos cortes na Selic (a taxa básica de
juros), que vêm sendo promovidos pelo Banco Central (BC) reduziram os
custos do capital de giros neste segundo trimestre do ano, uma vez que
vêm sendo repassados às empresas, e tem contribuído para a contenção dos
custos industriais totais.
A queda do custo com capital de giro
chegou a 7,5% no segundo trimestre, em relação ao primeiro, e acumula
retração de 19,5% em relação ao segundo trimestre de 2016. Já a
desvalorização do real, que seguiu o agravamento da crise política, foi
responsável pelo aumento de 5,8% no custo com bens intermediários
importados.
Fonte: Agência Brasil
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