A inflação dos produtos na saída das fábricas, medida pelo Índice de
Preços ao Produtor (IPP), ficou em 1,5% em setembro deste ano. A taxa é
superior às registradas no mês anterior (0,29%) e em setembro de 2016
(0,47%). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o índice acumula taxas de 0,48% no ano e de 2,68% no período de
12 meses.
Entre as quatro grandes categorias econômicas da
indústria, apenas os bens de capital, isto é, as máquinas e
equipamentos, tiveram deflação (queda de preços) no mês de setembro, de
0,29%. Entre as outras três categorias, os bens intermediários, isto é,
os insumos industriais para o setor produtivo, tiveram a maior taxa de
inflação (2,24%). Os bens de consumo duráveis tiveram taxa de 0,48% e os
bens de consumo semi e não duráveis, de 0,88%.
Entre as 24
atividades industriais, 19 apresentaram alta de preços, com destaque
para as indústrias extrativas, que tiveram taxa de inflação de 14,05%.
Outras atividades com inflação alta foram os derivados de petróleo e
biocombustíveis (4,47%), perfumaria e sabões (2,64%) e outros químicos
(2,35%).
Cinco atividades tiveram queda de preços, entre elas informática (-0,96%), máquinas e equipamentos (-0,91%) e metal (-0,32%).
Fonte: EBC
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