Conrado Navarro, fundador deste site, e André Massaro acabaram de
lançar o livro “Dinheiro é um santo remédio”, em que comparam a saúde
financeira à saúde do corpo e da mente, buscando soluções para as
“doenças financeiras” que nos acometem.
O livro trata de planejamento financeiro voltado tanto para quem está com as finanças na “UTI”, quanto para quem deseja fazer um check up para se prevenir das “doenças financeiras”. Abaixo disponibilizamos um resumo do capítulo 4 do livro, que trata justamente das razões para ficarmos financeiramente doentes.
Capítulo 4 – Por que ficamos financeiramente doentes?
O livro trata de planejamento financeiro voltado tanto para quem está com as finanças na “UTI”, quanto para quem deseja fazer um check up para se prevenir das “doenças financeiras”. Abaixo disponibilizamos um resumo do capítulo 4 do livro, que trata justamente das razões para ficarmos financeiramente doentes.
Capítulo 4 – Por que ficamos financeiramente doentes?
O
que desencadeia uma doença financeira? Com exceção de eventos
imprevisíveis e incontroláveis, as demais causas de problemas
financeiros são decorrência de nosso comportamento e de nossas atitudes.
Existem seis principais causas de doenças financeiras.
1 – Desequilíbrio
1 – Desequilíbrio
O
responsável primário pelo endividamento é o desequilíbrio. Os
instrumentos de crédito são as ferramentas por meio das quais o
desequilíbrio financeiro se manifesta, e as dívidas são a consequência
(ou o sintoma).
O equilíbrio financeiro (que seria o estado saudável) é apenas e meramente uma relação neutra ou positiva entre o dinheiro que entra e o que sai. Isso não envolve matemática avançada ou conhecimentos técnicos em finanças.
A maioria dos problemas financeiros da humanidade sumiria de uma hora para a outra se as pessoas passassem a observar e seguir uma única regra em suas vidas: viver conforme suas possibilidades. Entretanto, o que mais vemos são pessoas extrapolando seus limites financeiros e, pior, muitas sequer têm noção disso.
2 – Imediatismo
O equilíbrio financeiro (que seria o estado saudável) é apenas e meramente uma relação neutra ou positiva entre o dinheiro que entra e o que sai. Isso não envolve matemática avançada ou conhecimentos técnicos em finanças.
A maioria dos problemas financeiros da humanidade sumiria de uma hora para a outra se as pessoas passassem a observar e seguir uma única regra em suas vidas: viver conforme suas possibilidades. Entretanto, o que mais vemos são pessoas extrapolando seus limites financeiros e, pior, muitas sequer têm noção disso.
2 – Imediatismo
O imediatismo tem duas
manifestações. A primeira é no consumo, quando a pessoa quer comprar
agora, não pode esperar nem um pouco mais. Viver o aqui e o agora é uma
ideia tentadora, até romântica.
O mundo do marketing e da publicidade explora isso de maneira muito agressiva tentando, a todo tempo, nos persuadir a comprar as coisas imediatamente, usando chamadas tentadoras como “você merece”, “dê a você mesmo este prazer” e por aí vai.
3 – Apatia
O mundo do marketing e da publicidade explora isso de maneira muito agressiva tentando, a todo tempo, nos persuadir a comprar as coisas imediatamente, usando chamadas tentadoras como “você merece”, “dê a você mesmo este prazer” e por aí vai.
3 – Apatia
Muita gente tem a seguinte opinião
sobre finanças: “Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe”.
Apatia é o principal causador da fobia financeira. Há aquelas pessoas
que tem medo de olhar o extrato bancário para não ver o “estrago” e que
colocam todas as contas em débito automático e nem olham as faturas para
não se irritar. Talvez você conheça alguém assim, pois é muito comum
encontrar pessoas que evitam o assunto.
Há também aquelas pessoas que desdenham do assunto, dizendo que “se preocupar com dinheiro é coisa de pobre”, e aquelas que acabam assumindo, falsamente, que finanças é um assunto muito difícil e complicado e que não conseguem entender.
4 – Renda insuficiente ou inexistente
Há também aquelas pessoas que desdenham do assunto, dizendo que “se preocupar com dinheiro é coisa de pobre”, e aquelas que acabam assumindo, falsamente, que finanças é um assunto muito difícil e complicado e que não conseguem entender.
4 – Renda insuficiente ou inexistente
A
renda é o oxigênio das finanças. A renda, na forma de salário,
comissões, lucro de empresas, mesada ou seja lá o que for, é a
matéria-prima do consumo e da riqueza. Sem renda não temos recursos para
consumir, pelo menos não em uma economia organizada.
A renda, na maioria dos casos, está ligada a uma atividade profissional. Algumas pessoas têm rendas oriundas de outras fontes, como pensões alimentícias, mesadas e outras. Entretanto, a maioria das pessoas precisa trabalhar para gerar renda, seja em um emprego convencional, seja em uma atividade autônoma ou empresarial.
É fato que renda insuficiente ou nula pode ser o resultado de circunstâncias que estão fora do controle da pessoa, associadas ao estado da economia e ao desemprego. No entanto, muitas vezes a falta de renda vem do fato de que a pessoa não fez, ou não está fazendo, investimentos para aumentá-la.
5 – Excesso de autoconfiança
A renda, na maioria dos casos, está ligada a uma atividade profissional. Algumas pessoas têm rendas oriundas de outras fontes, como pensões alimentícias, mesadas e outras. Entretanto, a maioria das pessoas precisa trabalhar para gerar renda, seja em um emprego convencional, seja em uma atividade autônoma ou empresarial.
É fato que renda insuficiente ou nula pode ser o resultado de circunstâncias que estão fora do controle da pessoa, associadas ao estado da economia e ao desemprego. No entanto, muitas vezes a falta de renda vem do fato de que a pessoa não fez, ou não está fazendo, investimentos para aumentá-la.
5 – Excesso de autoconfiança
Autoconfiança
“na medida certa” é um dos segredos do sucesso. Contudo, em excesso é
fracasso garantido. O sujeito excessivamente autoconfiante é aquele que
dá passos maiores que a própria perna, que compra coisas (a prestação)
que estão completamente fora de sua capacidade financeira e que depois
diz algo como “Não tem problema, depois eu me viro”.
6 – Pressão social
6 – Pressão social
Praticamente
tudo hoje nos empurra na direção do consumo. Empresas querem que
compremos, pois isso significa mais lucro para elas. O governo quer que
compremos, pois isso se traduz em mais impostos. Amigos, família e
colegas de trabalho também acabam, de maneira voluntária ou
involuntária, nos forçando a consumir sempre mais.
Nos Estados Unidos, onde o consumismo é bastante alto e vem sendo muito estudado, há um ditado popular que diz “acompanhar os Jones” (keep up with the Joneses), e “Jones” é a maneira genérica (e pejorativa) de se referir aos vizinhos.
A lógica desse ditado é mais ou menos assim: o vizinho comprou um carro novo, então também temos de trocar o carro da família. O vizinho viajou para a praia, então também temos de viajar. O vizinho construiu uma piscina, então também temos de construir, e por aí vai.
Nos Estados Unidos, onde o consumismo é bastante alto e vem sendo muito estudado, há um ditado popular que diz “acompanhar os Jones” (keep up with the Joneses), e “Jones” é a maneira genérica (e pejorativa) de se referir aos vizinhos.
A lógica desse ditado é mais ou menos assim: o vizinho comprou um carro novo, então também temos de trocar o carro da família. O vizinho viajou para a praia, então também temos de viajar. O vizinho construiu uma piscina, então também temos de construir, e por aí vai.
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