A compra do carro é o desejo de 43% dos consumidores, assim que
conseguirem limpar o nome, de acordo com a pesquisa Perfil do Consumidor
Inadimplente, realizada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de
Proteção ao Crédito) no 1º trimestre deste ano com mais de 1.000
consumidores. Em seguida vem a casa própria para 23%, eletrodomésticos
(8%), material de construção (7%), móveis (6%), eletrônicos (4%),
celular (3%) e outros (6%).
Quando questionados sobre o “sonho de
consumo”, 56% afirmam que é a casa própria, seguido do carro (23%),
viagens (8%) e estudos (2%). A pesquisa revela que 80% dos consumidores
não se sentem preparados para a realização do seu sonho de consumo no
momento, mas 96% acreditam que o realizarão no futuro.
Causas da inadimplência
O desemprego é a causa da inadimplência para 35% dos consumidores, seguido de descontrole financeiro (28%), diminuição de renda mais despesas extras (17%) e empréstimo do nome a terceiros (11%). O desemprego tem afetado mais as famílias que ganham até três salários mínimos de renda familiar mensal (41%).
O desemprego é a causa da inadimplência para 35% dos consumidores, seguido de descontrole financeiro (28%), diminuição de renda mais despesas extras (17%) e empréstimo do nome a terceiros (11%). O desemprego tem afetado mais as famílias que ganham até três salários mínimos de renda familiar mensal (41%).
A inadimplência tem se
concentrado nas faixas de renda mais baixas, segundo a Boa Vista. Muitas
pessoas continuam perdendo emprego e se recolocam meses depois, e nos
períodos sem emprego, mesmo recebendo seguro-desemprego, a renda
diminui, então a saída é deixar de pagar algumas contas. Após com a
recolocação no mercado de trabalho, os inadimplentes correm atrás para
renegociar as dívidas.
Móveis, eletrodomésticos e
eletroeletrônicos foram os produtos que geraram a inadimplência para 25%
dos consumidores, seguido de contas diversas como IPVA, IPTU,
condomínio, academia, educação (17%), vestuário e calçados (16%),
alimentação (15%), contas de consumo como água, luz e gás (14%),
empréstimo pessoal (7%), materiais de construção (4%) e financiamentos
de casa e veículo (2%).
A forma de pagamento utilizada para a
compra que gerou a inadimplência foi o carnê/boleto para 30% dos
entrevistados, cartão de crédito (27%), cheque/cheque especial (20%),
uso do empréstimo pessoal (13%), cartão da loja (10%).
Comprometimento da renda
A porcentagem dos que têm mais de 50% da renda comprometida no pagamento de dívidas subiu de 23% para 30%. Houve queda de 47% para 32% entre aqueles que têm até 25% da renda comprometida. Na faixa de 25% a 50% da renda, o índice passou de 30 para 38%. O período de comparação é o trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2014.
A porcentagem dos que têm mais de 50% da renda comprometida no pagamento de dívidas subiu de 23% para 30%. Houve queda de 47% para 32% entre aqueles que têm até 25% da renda comprometida. Na faixa de 25% a 50% da renda, o índice passou de 30 para 38%. O período de comparação é o trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2014.
Quitação e endividamento
Questionados sobre a condição de quitar as dívidas, 76% declaram que irão efetuar o pagamento e 24% esperam negociar o valor total da dívida. Além disso, 70% dos consumidores pretendem regularizar as dívidas nos próximos 30 dias, 14% entre 30 e 90 dias, e 16% acima de 90 dias.
Questionados sobre a condição de quitar as dívidas, 76% declaram que irão efetuar o pagamento e 24% esperam negociar o valor total da dívida. Além disso, 70% dos consumidores pretendem regularizar as dívidas nos próximos 30 dias, 14% entre 30 e 90 dias, e 16% acima de 90 dias.
O nível de
endividamento do consumidor aumentou. Os que se declaravam muito
endividados passou de 22% (em março de 2014) para 26% (em março de
2015), e os que se declaravam mais ou menos endividados de 42% para 44%.
Em março de 2014, 36% dos consumidores se declaravam pouco endividados,
e em 2015 esse percentual caiu para 30%.
Para 35% dos
entrevistados, as dívidas aumentaram em relação ao ano passado. Em março
de 2014, esse percentual era de 27%. Para 25% as dívidas diminuíram e
para 40%, permanecem iguais.
Aumentou o número de pessoas que estão com mais de 4 contas inadimplentes e caiu o percentual dos que têm apenas uma conta atrasada: 1 conta abrange 40% dos entrevistados, 2 contas englobam 27%, 3 contas, 10%, 4 contas, 5%, e mais de 4, 18%.
Aumentou o número de pessoas que estão com mais de 4 contas inadimplentes e caiu o percentual dos que têm apenas uma conta atrasada: 1 conta abrange 40% dos entrevistados, 2 contas englobam 27%, 3 contas, 10%, 4 contas, 5%, e mais de 4, 18%.
Segundo
a pesquisa, 32% das dívidas não pagas está abaixo de R$ 500. Outros 36%
dos consumidores com restrição possuem dívidas registradas entre R$
500,01 e R$ 2.000, e
17% possuem dívidas em aberto acima de R$ 5.000.
Em relação à pergunta se pretendem pagar as contas ou terão condição de quitá-las, 10% disseram que não terão condição de pagar as dívidas no curto prazo e 76% disseram que vão pagá-las na íntegra - no trimestre anterior eram 84%.
A forma como vão regularizar mostra que diminuiu a percentagem dos que vão pagar à vista, de 42% no trimestre anterior para 35% neste trimestre.
17% possuem dívidas em aberto acima de R$ 5.000.
Em relação à pergunta se pretendem pagar as contas ou terão condição de quitá-las, 10% disseram que não terão condição de pagar as dívidas no curto prazo e 76% disseram que vão pagá-las na íntegra - no trimestre anterior eram 84%.
A forma como vão regularizar mostra que diminuiu a percentagem dos que vão pagar à vista, de 42% no trimestre anterior para 35% neste trimestre.
Perspectivas
Em relação ao futuro, a pesquisa revela que aumentou a percepção de que estará pior, de 2% para 7%. Já para 80% estará melhor – no trimestre anterior o índice era de 90%. A Boa Vista atribui o otimismo ao maior controle e maturidade e preocupação do consumidor brasileiro ser ou não inadimplente.
“O consumidor está prudente com a tomada de novos empréstimos e com o processo de deterioração do processo macroeconômico. Percebe o aumento de preços, a desaceleração do mercado de trabalho, ele está pouco confiante em relação ao cenário econômico, da porta da casa dele para fora”, diz Fernando Cosenza, diretor de marketing, inovação e sustentabilidade da Boa Vista.
Em relação ao futuro, a pesquisa revela que aumentou a percepção de que estará pior, de 2% para 7%. Já para 80% estará melhor – no trimestre anterior o índice era de 90%. A Boa Vista atribui o otimismo ao maior controle e maturidade e preocupação do consumidor brasileiro ser ou não inadimplente.
“O consumidor está prudente com a tomada de novos empréstimos e com o processo de deterioração do processo macroeconômico. Percebe o aumento de preços, a desaceleração do mercado de trabalho, ele está pouco confiante em relação ao cenário econômico, da porta da casa dele para fora”, diz Fernando Cosenza, diretor de marketing, inovação e sustentabilidade da Boa Vista.
Fonte: G1
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