Os juros bancários cobrados pelos bancos nas operações com
pessoas físicas, excluindo o crédito imobiliário e rural, avançaram pelo
terceiro mês seguido em março, segundo informações divulgadas pelo
Banco Central nesta sexta-feira (24).
A taxa média de juros cobrada pelos bancos nestas operações, de acordo com o BC, registrou aumento de 0,1 ponto percentual no mês passado, para 54,4% ao ano, contra 54,3% ao ano em fevereiro.
Trata-se do maior patamar desde o início da série histórica, em março de 2011, ou seja, em quatro anos. Até então, a maior taxa de juros já registrada para pessoas físicas nas operações com recursos livres havia sido registrada fevereiro deste ano.
Juro bancário subiu mais que taxa básica
O aumento dos juros bancários acompanha a alta da taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias. Desde outubro do ano passado o BC vem subindo os juros ininterruptamente. Naquele momento, a taxa estava em 11% ao ano. Em março, já havia avançado para 12,75% ao ano, um aumento de 1,75 ponto percentual.
Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira mais intensa. Em setembro do ano passado, antes do reinício do ciclo de elevação dos juros básicos pela autoridade monetária, os juros bancários para pessoas físicas estava em 49,2% ao ano, avançando para 54,4% ao ano em março. Um aumento de 5,2 pontos percentuais, ou seja, três vezes a alta da taxa Selic.
Segundo um levantamento feito pela consultoria Economatica para a BBC Brasil, apesar da desaceleração econômica, a rentabilidade sobre patrimônio dos grandes bancos de capital aberto no Brasil foi de 18,23% em 2014 – mais que o dobro da rentabilidade dos bancos americanos (7,68%).
Taxa de todas operações e de empresas
Já a taxa de juros média de crédito de todas operações (pessoas físicas e empresas), ainda com recursos livres, ou seja, sem contar crédito habitacional, rural e do BNDES, subiu de 40,6% ao ano em fevereiro para 40,9% ao ano em março deste ano – também o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011.
A taxa das operações de pessoas jurídicas, com recursos livres, avançou 0,4 ponto percentual em março, para 26,5% ao ano. Em fevereiro, estava em 26,1% ao ano. O nível de março é o mais alta desde julho de 2011, quando somou 27,6% ao ano.
A taxa média de juros cobrada pelos bancos nestas operações, de acordo com o BC, registrou aumento de 0,1 ponto percentual no mês passado, para 54,4% ao ano, contra 54,3% ao ano em fevereiro.
Trata-se do maior patamar desde o início da série histórica, em março de 2011, ou seja, em quatro anos. Até então, a maior taxa de juros já registrada para pessoas físicas nas operações com recursos livres havia sido registrada fevereiro deste ano.
Juro bancário subiu mais que taxa básica
O aumento dos juros bancários acompanha a alta da taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias para tentar conter as pressões inflacionárias. Desde outubro do ano passado o BC vem subindo os juros ininterruptamente. Naquele momento, a taxa estava em 11% ao ano. Em março, já havia avançado para 12,75% ao ano, um aumento de 1,75 ponto percentual.
Os números mostram que os bancos elevaram suas taxas de juros ao consumidor de maneira mais intensa. Em setembro do ano passado, antes do reinício do ciclo de elevação dos juros básicos pela autoridade monetária, os juros bancários para pessoas físicas estava em 49,2% ao ano, avançando para 54,4% ao ano em março. Um aumento de 5,2 pontos percentuais, ou seja, três vezes a alta da taxa Selic.
Segundo um levantamento feito pela consultoria Economatica para a BBC Brasil, apesar da desaceleração econômica, a rentabilidade sobre patrimônio dos grandes bancos de capital aberto no Brasil foi de 18,23% em 2014 – mais que o dobro da rentabilidade dos bancos americanos (7,68%).
Taxa de todas operações e de empresas
Já a taxa de juros média de crédito de todas operações (pessoas físicas e empresas), ainda com recursos livres, ou seja, sem contar crédito habitacional, rural e do BNDES, subiu de 40,6% ao ano em fevereiro para 40,9% ao ano em março deste ano – também o maior patamar da série histórica, que tem início em março de 2011.
A taxa das operações de pessoas jurídicas, com recursos livres, avançou 0,4 ponto percentual em março, para 26,5% ao ano. Em fevereiro, estava em 26,1% ao ano. O nível de março é o mais alta desde julho de 2011, quando somou 27,6% ao ano.
Fonte: G1
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