Segundo
a Organização Mundial da Saúde – OMS , o consumo de medicamentos
falsificados, contrabandeados ou sem registro cresceu bastante, não só
no Brasil, mas em todo o mundo. Diversos fatores, como o preço,
acessibilidade e falta de informação podem levar o consumidor a adquirir
um medicamento clandestino.
Essa prática tem sido fortemente
combatida pelas autoridades públicas. No Brasil, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA e o Ministério da Justiça tem sido
rigorosos, investindo em ações para coibir esse comércio ilegal. Entre
outras ações, a Anvisa está trabalhando no aprimoramento das embalagens
dos remédios e, até 2016, elas deverão conter uma identificação única,
capaz de permitir ao usuário saber, além de outras informações, se ele é
original e se tem procedência legal, evitando-se assim contrabando e
falsificações.
Segundo a OMS, a responsabilidade no
combate à falsificação não é apenas do Estado, mas sim uma ação conjunta
com os diferentes ramos associados com o medicamento que vai desde a
indústria farmacêutica até o consumidor final. Quem compra medicamento
falso arrisca a vida e perde dinheiro.
A Internet se transformou no principal
veículo de comércio ilegal desses produtos no mundo todo, a OMS afirma
que metade dos medicamentos vendidos na rede é falso. A Anvisa e
Secretaria Nacional do Consumidor alertam: “Nem sempre o medicamento
encomendado é o que você recebe de fato e o efeito que ele terá sobre o
organismo é imprevisível.” Ao contrário de um camisa ou tênis ou um CD,
no caso remédio, o dano para o consumidor pode ser muito grave, podendo
até levar a morte.
Uma das formas de combater a pirataria e
contrafação dos produtos de saúde é orientar a sociedade, oferecendo
informação para que se possa identificar e diferenciar um remédio
verdadeiro de um falso. Assim, destacamos algumas dicas:
- Só tome medicamentos com orientação médica;
- Só compre medicamentos em farmácias e drogarias, de preferência aquelas que você já conhece;
- Muita atenção com promoções e liquidações: preços muito baixos podem indicar que o medicamento tem origem duvidosa, nenhuma garantia de qualidade ou até mesmo pode ser produto roubado;
- Guarde com você a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco do medicamento que está sendo usado.Eles são seu comprovante, em caso de irregularidade, para uma eventual queixa;
- Não compre medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que soltam facilmente ou estejam apagados e borrados.
Caso desconfie da procedência de algum medicamento, encaminhe sua denúncia a vigilância sanitária mais próxima de sua residência ou às delegacias de repressão aos crimes contra a saúde pública da Polícia Civil. Além disso, você pode denunciar aos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
Para obter mais informações há o Disque
Saúde (0800 61 1997) e o Disque Medicamento (0800 644 0644), ambos do
Ministério da Saúde.
Fonte: Diário do Consumidor
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