sexta-feira, 17 de abril de 2015

Quais os cuidados ao comprar medicamentos?

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS , o consumo de medicamentos falsificados, contrabandeados ou sem registro cresceu bastante, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Diversos fatores, como o preço, acessibilidade e falta de informação podem levar o consumidor a adquirir um medicamento clandestino.
Essa prática tem sido fortemente combatida pelas autoridades públicas. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e o Ministério da Justiça tem sido rigorosos, investindo em ações para coibir esse comércio ilegal. Entre outras ações, a Anvisa está trabalhando no aprimoramento das embalagens dos remédios e, até 2016, elas deverão conter uma identificação única, capaz de permitir ao usuário saber, além de outras informações,  se ele é original e se tem procedência legal, evitando-se assim contrabando e falsificações.
Segundo a OMS, a responsabilidade no combate à falsificação não é apenas do Estado, mas sim uma ação conjunta com os diferentes ramos associados com o medicamento que vai desde a indústria farmacêutica até o consumidor final. Quem compra medicamento falso arrisca a vida e perde dinheiro.
A Internet se transformou no principal veículo de comércio ilegal desses produtos no mundo todo, a OMS afirma que metade dos medicamentos vendidos na rede é falso.  A Anvisa e Secretaria Nacional do Consumidor  alertam: “Nem sempre o medicamento encomendado é o que você recebe de fato e o efeito que ele terá sobre o organismo é imprevisível.” Ao contrário de um camisa ou tênis ou um CD, no caso remédio, o dano para o consumidor pode ser muito grave, podendo até levar a morte.
Uma das formas de combater a pirataria e contrafação dos produtos de saúde é orientar a sociedade, oferecendo informação para que se possa  identificar e diferenciar um remédio verdadeiro de um falso. Assim, destacamos algumas dicas:
  • Só tome medicamentos com orientação médica;
  • Só compre medicamentos em farmácias e drogarias, de preferência aquelas que você já conhece;
  • Muita atenção com promoções e liquidações: preços muito baixos podem indicar que o medicamento tem origem duvidosa, nenhuma garantia de qualidade ou até mesmo pode ser produto roubado;
  • Guarde com você a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco do medicamento que está sendo usado.Eles são seu comprovante, em caso de irregularidade, para uma eventual queixa;
  • Não compre medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que soltam facilmente ou estejam apagados e borrados.
Caso desconfie da procedência de algum medicamento, encaminhe sua denúncia a vigilância sanitária mais próxima de sua residência ou às delegacias de repressão aos crimes contra a saúde pública da Polícia Civil. Além disso, você pode denunciar aos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
Para obter mais informações há o Disque Saúde (0800 61 1997) e o Disque Medicamento (0800 644 0644), ambos do Ministério da Saúde.
Fonte: Diário do Consumidor

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