O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou redução
na intensidade de alta ao passar de 0,93% para 0,71% na terceira prévia
de abril. No começo do mês, a taxa tinha oscilado 1,22%, abaixo do
registrado no fechamento de março último (1,41%). A principal influência
para a queda na pressão inflacionária partiu do grupo habitação: o
índice alcançou 1,21%, abaixo da variação observada no último
levantamento que foi 2,08%.
O resultado do IPC-S refere-se à
coleta de preços feita entre 23 de março e 22 de abril, comparada às
variações registradas entre 23 de fevereiro e 22 de março. O índice é
calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação
Getulio Vargas (FGV) e aponta a média de preços encontrada em sete
capitais: Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Salvador e Recife.
Na terceira prévia do mês, quatro dos
oito grupos pesquisados apresentaram decréscimos. Além do grupo
habitação, caiu a velocidade de aumento de preços nos seguintes grupos:
alimentação (de 0,97% para 0,94%); despesas diversas (de 0,57% para
0,52%) e transportes de (de 0,19% para 0,03%).
Em sentido oposto,
o ritmo de correções avançou nas demais classes de despesas: vestuário
(de -0,26% para 0,28%); comunicação (de -0,07% para 0,01%); saúde e
cuidados pessoais (de 0,91% para 0,97%) e educação, leitura e recreação
(de 0,27% para 0,28%).
Os principais itens de pressão de alta
foram: tarifa de energia elétrica residencial (4,61%); refeições em
bares e restaurantes (0,8%); leite tipo longa vida (6,37%); tomate
(13,78%) e condomínio residencial (1,26%). Já os itens de menor pressão
inflacionária foram: batata-inglesa (-13,69%); massas preparadas e
congeladas (-2,99%); automóvel usado (de -0,8%); etanol (-1,05%) e
passagem aérea (-4,41%)
Fonte: Agência Brasil
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