A campanha de vacinação contra a gripe, que terminaria nesta sexta-feira, foi prorrogada pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil até o dia 5 de junho. Isso porque até às vésperas para o fim do prazo, apenas 23 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha tinham sido imunizadas, o que equivale a 46,2%. A meta da pasta é vacinar 80% dos 49,7 milhões de pessoas que compõem o grupo de risco.
As secretarias de saúde em estados como Rio, São Paulo, Distrito Federal, Santa Catarina e Alagoas também anunciaram nessa semana a ampliação do período de vacinação. A situação mais grave foi verificada no Acre, onde apenas 28,14% da população foi imunizada, seguido pelo Piauí, com 29,24%. Nenhum dos estados conseguiu atingir a taxa esperada para o fim da campanha. O melhor cenário foi constatado no Rio Grande do Sul, onde houve 64,21% de cobertura.
A prioridade do governo é vacinar grávidas, mulheres no pós-parto, idosos, crianças de seis meses a cinco anos, trabalhadores da área de saúde e índios. A campanha também vai imunizar os presos e os agentes prisionais. Até agora, gestantes e servidores da saúde são os que mais preocupam, já que foram imunizados 42,3% e 39,5% desses grupos respectivamente.
O custo para aquisição das vacinas neste ano foi de R$487,6 milhões por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo entre o Instituto Butantan, que produziu as doses e um laboratório privado. A vacina é trivalente e protege os imunizados contra três tipos do vírus da gripe.
A vacina é contraindicada a quem tem alergia aos componentes da dose, que é a proteína do ovo, ou nos casos em que o paciente tenha uma doença neurológica em atividade. O ministério recomenda que as pessoas que estejam com sintomas de gripe ou dengue só sejam vacinadas depois de se recuperarem.
Fonte: O Globo
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