Seria ótimo poder deixar o cartão de crédito de lado e pagar só à vista. Esta é, aliás, a dica número 1 dos poupadores e bons negociantes. Mas o comércio online incentiva, os benefícios com pontuação e milhas em companhias aéreas são bons, e, em prol da segurança pessoal, preferimos andar com dois ou três cartões de crédito a andar pela cidade com dinheiro vivo.
Entretanto, ele é o maior vilão entre as famílias perdulárias: no início de 2015, as taxas de crédito rotativo — os juros acumulados nos cartões de crédito — chegaram a 300% segundo a ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), valor assustador para quem gosta de pagar as dívidas aos pouquinhos. Para não cair em tentação ou se embananar na hora de pagar, siga as instruções:
* Volte à primeira linha do texto: prefira comprar à vista e negociar descontos sempre que possível. Use o cartão de crédito cada vez menos. Abastecer o carro com ele só vale se você tiver de preencher o tanque
* Faça um balanço de gastos mensais (aluguel, combustível, transporte, supermercado, escola dos filhos) combinando o salário de toda a família que contribui para o pagamento das dívidas. Se está em um momento apertado e compromete mais de 60% do salário com gastos fixos, reprima a vontade de comprar por impulso em lugares que facilitam o pagamento com cartão de crédito, como shopping centers e restaurantes. Quando sair às compras, deixe as crianças em casa para não ter de dizer não
* Evite o parcelamento acima de 6 vezes e preste atenção na somatória das prestações. Calcule o prejuízo que terá até quitar toda a dívida e veja se é possível escapar de juros exorbitantes pagando tudo em dinheiro vivo
* Um bom parâmetro para não sair gastando demais é jogar no cartão de crédito o pagamento de contas que não ultrapassem 10% de seu salário. Débito em conta, sim; dívidas no cartão, fuja.
* Jamais pague o valor mínimo da fatura. Pague-a integralmente e evite dores de cabeça no mês seguinte
* Escolha uma data de pagamento posterior ao dia em que quitar a maior parte de seus gastos mensais, para poder trabalhar com o saldo restante e pagar o máximo possível da fatura, caso não consiga planejar o pagamento integral. Se você for do time que só usa cartão de crédito, considere-o uma despesa tão importante quanto aluguel. Pague tudo, e em dia.
* Supérfluo é, como o nome diz, supérfluo, algo desnecessário. Dar-se um presente todo mês e jogar a dívida para o cartão é delicioso, mas que seja um presente que você possa pagar — uma sessão de massagem, um corte de cabelo transado, um vestido novo. Mas é um agrado por vez!
Fonte: R7
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