A
Anvisa e outras agências reguladoras internacionais monitoram
continuamente os benefícios e os riscos do uso de anticoncepcionais,
particularmente em relação ao risco de trombose venosa profunda. Sabe-se
que o risco de formação de coágulos depende do tipo de hormônio
progesterona presente no medicamento.
Mulheres que usam
anticoncepcionais contendo drospirenona, gestodeno ou desogestrel têm um
risco de 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso, em um
ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais
combinados.
Mesmo assim, até o momento, os benefícios dos
anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus
riscos. Além disso, os riscos de eventos como trombose envolvendo todos
os contraceptivos orais combinados é conhecidamente pequeno.
Antes do início do uso de qualquer contraceptivo, deve ser realizado
minucioso histórico individual da mulher, seu histórico familiar e um
exame físico incluindo determinação da pressão arterial. Exames das
mamas, fígado, extremidades e órgãos pélvicos, além do Papanicolau devem
ser conduzidos.
Esses exames clínicos precisam ser repetidos pelo menos uma vez ao ano durante o uso de medicamentos contraceptivos.
A
Anvisa não possui legislação ou arcabouço legal que possa obrigar os
médicos a notificarem eventos adversos relacionados a medicamentos. O
mesmo ocorre com os cidadãos. ¿No entanto, a notificação por hospitais e
serviços de saúde é obrigatória.
De qualquer forma, caso o
cidadão ou o profissional de saúde observe alguma reação adversa no
organismo que possa ter sido provocada por anticoncepcionais, é
importante fazer essa notificação à Anvisa.
Há vários canais
disponíveis: como o sistema de notificações da Anvisa, o Notivisa, a
Ouvidoria (ouvidoria@anvisa.gov.br) e o Anvisa Atende ( 0800 642 9782).
Fonte: Anvisa
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