As informações constam dos informes anuais publicados no site da Ancine e confirmam grande parte dos dados antecipados em janeiro
por informe preliminar mostrando que em 2016 houve crescimento no
número de bilhetes vendidos, recorde de lançamentos nacionais e
conclusão do processo de digitalização das salas.
De acordo com o
Informe de Mercado de Distribuição em Salas de Exibição, os 142 filmes
brasileiros lançados nos cinemas renderam o maior patamar de ingressos
vendidos desde a década de 90, levando 30,4 milhões de pessoas às salas e
representando 16,5% do total de bilhetes vendidos.
Também foi
relevante o aumento na participação das distribuidoras nacionais na
renda auferida com a exibição de obras brasileiras, que chegou a 95,8%. O
documento apresenta ainda rankings com as maiores bilheterias
do ano, informações e análises sobre a ocupação das salas pelos filmes
brasileiros e estrangeiros nas estreias e sobre o desempenho das
empresas distribuidoras no mercado.
Salas de exibição
Já
o Informe de Mercado do Segmento de Salas de Exibição tem como destaque
a conclusão do processo de digitalização do parque exibidor brasileiro.
O relatório mostra que quase todas (99,6%) as salas de cinema do país
já contam com a tecnologia digital de projeção. O número de salas de
exibição no país continuou crescendo, fechando o ano com 3.160 salas em
funcionamento, próximo ao recorde observado na década de 70, quando o
país chegou a ter 3.276 salas.
Outro dado que consta do informe
da Ancine é a queda no número de habitantes por sala de cinema no
Brasil, que caiu de 88,6 mil em 2010 para 65 mil em 2016. Essa redução
decorre do ritmo de crescimento do número de salas nos últimos seis
anos, sempre superior ao aumento populacional e é mais intensa nas
regiões Norte e no Nordeste.
Fonte: Agência Brasil
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