Os preços mínimos para as culturas de verão, válidos para a safra
2017/2018 estão em vigor. Os valores são utilizados como referência para
as operações ligadas à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM),
que visa assegurar uma remuneração mínima aos produtores rurais. A
maioria dos produtos ou mantiveram ou tiveram uma alta nos preços em
relação à última safra.
Os preços mínimos são fixados pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN), de acordo com os custos variáveis de
cada produto. Os cálculos levam em consideração aspectos que influenciam
a cadeia produtiva, como preços de mercado, preços ao produtor e
paridade de importação e exportação.
Os preços foram publicados em portaria
no Diário Oficial da União de terça-feira (18). Constam na lista grãos
como milho e feijão, fibras como algodão, e produtos como leite,
mandioca, borracha in natura e cacau cultivado.
A maior
parte dos produtos de verão e regionais tiveram variação para cima. A
maior variação foi a da juta ou malva, na Região Norte. A fibra vendida
embonecada - seca, solta e não prensada - passou de R$ 2,04 na safra
2016/2017 para R$ 2,54, em 2017/2018, uma variação de 24,51%.
A
soja apresenta a segunda maior variação, de 22,11% passando de R$ 30,17
em 2016/2017 por 60 quilos (kg) para R$ 36,84, em todo o país. O novo
valor é valido de janeiro a dezembro de 2018. Já o feijão preto
produzido no Centro-Oeste, Sul, Sudeste e sul da Bahia teve a maior
queda de preço, uma variação negativa de 19,30%, passando de R$ 94,80
para R$ 76,50 a unidade com 60 Kg.
Todos os produtos extrativos
como açaí, babaçu, mangaba, pequi, entre outros que constam na lista,
não tiveram nenhuma variação, mantiveram no segundo semestre de 2017 os
mesmos preços praticados até o primeiro semestre deste ano.
Os
valores balizam o governo na adoção de instrumentos de apoio à
comercialização de produtos agrícolas, como Aquisições do Governo
Federal (AGF), Contratos de Opção ou Prêmio Equalizador Pago ao Produtor
Rural (Pepro).
Fonte: EBC
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