A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu uma nova metodologia,
inédita no mundo, para o tratamento do câncer. Análises feitas pelo
Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS), responsável pela
aceleração de processos de inovação na área, permitiram traçar o perfil
molecular do tumor e do tecido saudável de cada indivíduo.
Segundo a instituição, com base no estudo, a escolha de medicamentos relevantes para cada paciente será favorecida, minimizando-se os efeitos colaterais e facilitando o tratamento personalizado da doença.
Segundo a instituição, com base no estudo, a escolha de medicamentos relevantes para cada paciente será favorecida, minimizando-se os efeitos colaterais e facilitando o tratamento personalizado da doença.
A
iniciativa teve seu potencial reconhecido pelo edital Apoio ao
Empreendedorismo e Formação de Startups em Saúde Humana do Estado do Rio
de Janeiro, da Federação de Apoio à Pesquisa (Faperj), e ganhou o
investimento inicial para que chegue à população. O projeto é inovador, e
não há concorrente no mercado para esse tipo específico de diagnóstico,
diz a instituição.
“A proposta da Fiocruz permite a indicação de
uma terapia mais precisa, o que significa, em termos de benefícios
diretos, mais chance de cura, menos efeitos colaterais e melhor
sobrevida para os pacientes", diz Nicolas Carels, especialista em
bioinformática da fundação, ao citar benefícios da nova metodologia.
Carels ressaltou que as terapias atuais são muito agressivas. "Além
disso, a economia representada pela escolha adequada do medicamento pode
ser revertida para ampliar o acesso da população ao tratamento”,
acrescentou.
O método foi desenvolvido para ser aplicado a
pacientes com qualquer tipo de câncer e testado em linhagens celulares
tumorais e não tumorais, com resultados de máxima eficiência para o
câncer de mama,informou Tatiana Tilli, especialista do Centro de
Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, que divide o desenvolvimento da
metodologia em bioinformática.
“Indiretamente, representa uma
economia financeira substancial para o gestor hospitalar em termos de
despesas com efeitos colaterais, novas internações e ciclos longos de
tratamento. Isso é parte da inovação em saúde que estamos propondo”,
disse Tatiana.
O novo tratamento não beneficia apenas os
pacientes com medicamentos mais específicos para cada caso, mas também
os médicos, a equipe médica, os gestores e os laboratórios
farmacêuticos, destacou o coordenador-geral do Centro de Desenvolvimento
Tecnológico em Saúde da Fiocruz, Carlos Medicis Morel.
Para Morel, a mudança de paradigma com o primeiro edital da Faperj para investimento em inovação e startups é motivo de comemoração. Startups são empresas, geralmente de tecnologia, que começam a operar no mercado. "A tecnologia é objeto de empreendedorismo, de investimentos e parcerias públicas e privadas, e a missão do CDTS/Fiocruz é levar o novo conhecimento gerado pela pesquisa e desenvolvimento tecnológico até a população.”
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os casos de câncer no mundo poderão chegar a 27 milhões até o ano de 2030. O câncer de mama, o mais comum em mulheres, representa cerca de 25% do total de casos da doença. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 70% do tratamento realizado para todos os tipos de câncer.
Para Morel, a mudança de paradigma com o primeiro edital da Faperj para investimento em inovação e startups é motivo de comemoração. Startups são empresas, geralmente de tecnologia, que começam a operar no mercado. "A tecnologia é objeto de empreendedorismo, de investimentos e parcerias públicas e privadas, e a missão do CDTS/Fiocruz é levar o novo conhecimento gerado pela pesquisa e desenvolvimento tecnológico até a população.”
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os casos de câncer no mundo poderão chegar a 27 milhões até o ano de 2030. O câncer de mama, o mais comum em mulheres, representa cerca de 25% do total de casos da doença. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 70% do tratamento realizado para todos os tipos de câncer.
Fonte: EBC
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