A medida provisória (MP) que institui um regime de refinanciamento de
dívidas das empresas com o Fisco foi prorrogada ontem ( 8) por mais 60
dias. A prorrogação é praxe quando uma MP não é votada no prazo inicial
de 60 dias nos quais tem de ser analisada pela Câmara dos Deputados e
pelo Senado. A MP perderá a validade por decurso de prazo se não for
votada pelos parlamentares dentro dos próximos dois meses.
A MP do Refis já teve relatório do deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) aprovado na comissão especial mista que analisou o texto enviado pelo governo. No entanto, ainda precisa ser votada no plenário da Câmara e no do Senado. Ontem (7), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que o governo pretende trabalhar pela elaboração de um novo relatório para ser apresentado na Câmara por um deputado da base aliada.
A MP do Refis já teve relatório do deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) aprovado na comissão especial mista que analisou o texto enviado pelo governo. No entanto, ainda precisa ser votada no plenário da Câmara e no do Senado. Ontem (7), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que o governo pretende trabalhar pela elaboração de um novo relatório para ser apresentado na Câmara por um deputado da base aliada.
Segundo
o ministro, o objetivo é fazer “um projeto mais equilibrado e justo”
que o projeto de lei na qual a MP foi convertida na comissão especial.
“O projeto [do Refis] visa, ou deve visar, dar oportunidade aos
devedores de pagar a sua dívida, mas também levar à arrecadação do país.
Não se pode incentivar as empresas a deixar de pagar imposto”, disse o
ministro.
Desde o dia 15 de julho, a MP tramita em regime de
urgência e tranca a pauta da Câmara dos Deputados. Apesar de a
prorrogação ter sido publicada hoje no Diário Oficial da União,
o prazo conta a partir do dia 12 deste mês, quando os primeiros 60 dias
se cumprem. Assim, a MP terá que ser votada pelas duas Casas até o dia
11 de outubro.
Fonte: Agência Brasil
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