O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês de
setembro, com queda de 0,02%, mas em movimento de remarcações para cima,
já que na pesquisa anterior, a taxa havia recuado com mais força
(-0,07%). No acumulado desde janeiro, foi registrada alta de 2,31%, e,
nos últimos 12 meses, de 3,17%.
A pesquisa é feita pelo Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nas
seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo
Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Cinco dos oito grupos de
despesas pesquisados indicaram acréscimos com destaque para alimentação
que apesar de ter caído na média em 0,48% teve um recuo menos acentuado
do que na terceira prévia do mês (- 0,72%). Este resultado foi
influenciado, principalmente, pelo item hortaliças e legumes (de -10,65%
para -7,31%).
Em educação, leitura e recreação, o índice subiu
de 0,29% para 0,50%,sob o efeito dos ingressos em salas de espetáculo
(-0,57% para -0,42%) . No grupo vestuário a taxa aumentou de 0,26% para
0,64%, com a alta de preços das roupas em 0,93% ante 0,34%.
Em
despesas diversas , os preços dobraram na média (de 0,12% para 0,35%) e
uma das maiores pressões veio dos cigarros (de 0,37% para 0,72%). E, no
grupo comunicação (de -0,05 para -0,02%), foi identificada uma perda no
ritmo de baixa da tarifa de telefone residencial (de -0,13% para
-0,03%).
Já em habitação ocorreu redução na média de preços (de
-0,27% para -0,40%), como consequência de um recuo mais substancial da
tarifa de eletricidade residencial (de -2,03% para -3,31%). Houve ainda
queda no ritmo de aumento nos demais grupos: transportes (de 0,58% para
0,50%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,30% para 0,27%).
Os
itens de maior impacto inflacionário no período foram: gasolina (2,7%);
plano e seguro saúde (0,95%); passagem aérea (0,95%); gás de cozinha
(2,08%) e refeições em bares e restaurantes (0,26%).
Em sentido
oposto os que mais ajudaram a conter o avanço da inflação foram: tarifa
de eletricidade residencial (-3,31%); tarifa de ônibus urbano (-1,21%;
leite longa vida (-3,97%); tomate (-8,81%) e batata-inglesa (-11,43%).
Fonte: Agência Brasil
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