Cerca de 20% da população mundial pode vir a desenvolver
urticária e, pelo menos ,1% já foi diagnosticada como portadora dessa
doença, caracterizada por erupções no formato de pequenas bolhas
avermelhadas que causam coceira.
No Dia Mundial da Urticária, a médica alergista e professora da Faculdade de Medicina do ABC, Roberta Fachini Jardim Criado, alerta que muita
gente nem sabe que sofre da doença ou nem sabe que existe tratamento.
Ela explicou que as causas que levam ao aparecimento da urticária ainda
são desconhecidas, mas que os sintomas podem ser tratados com
antialérgicos.
“O incômodo da manifestação da doença em
fases que vão de aguda à crônica pode durar seis meses e, em alguns
casos, até a vida. Na evolução para um quadro mais grave, podem ocorrer
edema de mucosas, inchaço dos lábios e dos olhos e até o risco de um
choque anafilático”, diz Roberta Fachini.
A médica explica que de
forma equivocada existe a associação da doença com a ingestão de alguns
alimentos e na maioria das vezes os sintomas surgem e desaparecem
espontaneamente.
No entanto, há situações em que o desconforto impede a pessoa de ir ao trabalho, à escola, de ter uma rotina.
A
recomendação é ao sentir os sintomas, procure um especialista para se
ter um diagnóstico mais preciso, o que é feito, clinicamente, nos
Centros de Referência e Excelência em Urticária.
A
designer gráfica, Valéria Rezende, de 24 anos, relata que levou nove
anos para descobrir que tinha urticária. “Eu sofria muito com coceira
nas mãos, algo que ia muito além da estética, era um comprometimento da
minha qualidade de vida, porque acordava mal e não conseguia ir para a
escola”.
Ela conta que com o tratamento contínuo conseguiu
eliminar 70% dos sintomas desagradáveis. Até conseguir recuperar a
rotina, a jovem decidiu usar um canal no youtube, site de compartilhamento de vídeos, sob o título 3000 dias, para divulgar sua experiência.
Fonte: EBC
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