Para especialista, a inadimplência dos brasileiros é o fator mais
preocupante quando falamos de consumo, que está sendo estimulado
erroneamente pelo governo.
Nos
últimos meses tem se criticado muito a atitude do governo quanto aos
estímulos adotados para pulsar o crescimento da economia brasileira, que
segundo o último Boletim Focus foi estimado em 1,57% para 2012. O FMI
(Fundo Monetário Internacional) é ainda mais desacreditado e estima que o
PIB (Produto Interno Bruno) deste ano no Brasil alcance apenas 1,5% de
crescimento.
O professor de Economia da Faculdade Santa Marcelina,
Reginaldo Gonçalves, é um dos críticos das políticas adotadas pelo
governo para estimular o consumo e, consequentemente, o crescimento
econômico. Para ele, a redução de juros não surte mais efeito positivo
por conta do grau de inadimplência que os consumidores brasileiros se
encontram.
Uma grande preocupação é com a inadimplência, pois a excessiva oferta de crédito acabou aumentando os valores de dívidas da população", explica Gonçalves. Redução de IPI, crédito para linha branca, automóveis, e para outros bens tem diminuído as reservas dos consumidores, conta o professor. "Agora a população não tem mais recursos para arcar com gastos básicos e essenciais como saúde, alimentação e educação", afirma.
Algumas das possíveis soluções seria aumentar a desoneração da folha de pagamentos e manter a redução de impostos, tanto para empresas quanto para consumidores, pois a produtividade da indústria seria melhor e a renda do consumidor seria mais poupada. Gonçalves diz que a oferta excessiva de crédito pode levar a criar uma "bolha de crédito", incapacitando os consumidores de arcarem com tanta dívida e ressalta que o problema do endividamento no consumo do Brasil implica na simples conta de que quanto maior a inadimplência, menor é o poder de compra da população".
Selic e Inflação
A estimativa da inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o acumulado deste ano é de 5,36%, ou seja, mais alta do que a meta (4,5%), embora não ultrapasse o teto de 6,5% imposto pelo governo.
Gonçalves diz que a inflação poderá ser o limitador da queda da taxa Selic, que registrou queda de 0,25%, de 7,5% para 7,25%, conforme a divulgação do Copom (Comitê de Política Monetária). O professor também acredita que a inflação poderá ser ainda mais pressionada à elevações por conta dos estímulos às exportações, que têm como um dos principais impulsos a desvalorização do Real.
Uma grande preocupação é com a inadimplência, pois a excessiva oferta de crédito acabou aumentando os valores de dívidas da população", explica Gonçalves. Redução de IPI, crédito para linha branca, automóveis, e para outros bens tem diminuído as reservas dos consumidores, conta o professor. "Agora a população não tem mais recursos para arcar com gastos básicos e essenciais como saúde, alimentação e educação", afirma.
Algumas das possíveis soluções seria aumentar a desoneração da folha de pagamentos e manter a redução de impostos, tanto para empresas quanto para consumidores, pois a produtividade da indústria seria melhor e a renda do consumidor seria mais poupada. Gonçalves diz que a oferta excessiva de crédito pode levar a criar uma "bolha de crédito", incapacitando os consumidores de arcarem com tanta dívida e ressalta que o problema do endividamento no consumo do Brasil implica na simples conta de que quanto maior a inadimplência, menor é o poder de compra da população".
Selic e Inflação
A estimativa da inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o acumulado deste ano é de 5,36%, ou seja, mais alta do que a meta (4,5%), embora não ultrapasse o teto de 6,5% imposto pelo governo.
Gonçalves diz que a inflação poderá ser o limitador da queda da taxa Selic, que registrou queda de 0,25%, de 7,5% para 7,25%, conforme a divulgação do Copom (Comitê de Política Monetária). O professor também acredita que a inflação poderá ser ainda mais pressionada à elevações por conta dos estímulos às exportações, que têm como um dos principais impulsos a desvalorização do Real.
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