Ao longo dos anos, o mercado do e-commerce ficou mais estável e a cada dia demarca mais seu terrítório e faz parte do cotidiano de muitos consumidores em todo o mundo, principalmente no Brasil. De acordo com o e-bit, mais de 50 milhões de consumidores realizarão compras online em 2013, movimentando um montante de R$ 28 bilhões, crescimento de 25% em relação aos R$ 22,5 bilhões faturados em 2012.
Para mapear o comportamento do e-consumidor de moda e acessórios, a e.Bricks Digital, empresa do Grupo RBS dedicada a desenvolver negócios no setor digital, e a M.Sense, especializada em estudos sobre o mercado digital, realizaram em fevereiro de 2013 a segunda edição da pesquisa E-commerce de Moda no Brasil. Foram ouvidas 1.700 pessoas, entre 18 e 55 anos, das cinco regiões do país. A amostra principal foi composta por 65% de mulheres.
De acordo com a pesquisa, 80% das mulheres e 83% dos homens entrevistados já realizaram alguma compra online. Quando o assunto é moda, 35% das mulheres entrevistadas já compraram roupas e 38% já compraram sapatos, bolsas e acessórios pela internet, um aumento de 50% com relação aos resultados da pesquisa de 2011. “O crescimento expressivo no segmento de moda ocorreu por conta dos melhores preços do canal online, não só o valor mais baixo, mas a possibilidade de buscar as melhores opções, e na percepção de melhoria nos processos dos lojistas de entrega e segurança de pagamento”, conta Bruno Maletta, sócio da MSense.
A entrada de novos usuários de internet da classe C também teve impacto positivo nas vendas. “Trata-se de um mercado recente e com altíssimo potencial de crescimento”, aposta Fabio Bruggioni, CEO da e.Bricks Digital, que recentemente anunciou investimentos em duas empresas especializadas em e-commerce de moda e acessórios – Lets e Vitrinepix. Apesar do crescimento de 50% nos últimos 18 meses, a pesquisa mostra que o mercado de moda online ainda é novo e tem potencial de crescimento. Dentre as entrevistas, 39% fizeram a primeira compra online de moda nos seis meses anteriores à pesquisa. Quando comparado o ticket médio, a pesquisa revela que os homens gastam mais que as mulheres, R$ 163 contra R$ 148. Dos compradores online, 63% das mulheres e 65% dos homens compram roupas online pelo menos duas vezes ao ano.
Se em 2011 o segmento de moda ocupava o 10º lugar em penetração (percentual de pessoas que já realizaram compras no segmento) no ranking do e-commerce, em 2013 pulou para a 6º posição, motivado principalmente pelo aumento, de 25% para 40%, no percentual de jovens consumindo roupas e acessórios online. O interesse pelo assunto também cresceu nos últimos 18 meses: na pesquisa de 2011, 22% das mulheres afirmaram não se interessar por moda; em 2013, esse percentual caiu para 14%.
Fonte: Uol
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