Comer bem pode não ser benéfico apenas para si, mas é uma forma de
educar os filhos para hábitos saudáveis por toda a vida. É o que afirma
uma pesquisa realizada pela nutricionista Luciana Lorenzato, autora da
dissertação de mestrado Avaliação de atitudes, crenças e práticas de
mães em relação à alimentação e obesidade de seus filhos através do uso
do Questionário de Alimentação da Criança, apresentada na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
Segundo a pesquisadora, o comportamento dos pais influencia diretamente o modo como as crianças lidam com a própria alimentação. Por isso, a melhor forma de educá-las é tomando atitudes que sirvam de exemplo, como escolher alimentos saudáveis; realizar as refeições na mesa; evitar fast-food e pratos e comidas prontas; oferecer alimentos saudáveis sem, com isso, forçar o consumo; e nunca usar alimentos não saudáveis, como doces, para “presentear” os filhos pelo bom comportamento.
Luciana constatou que 80% das crianças estava com o peso adequado; e 17,3% acima do peso, sendo 11,3% com sobrepeso e 6% com obesidade. Já o IMC das mães indicou que 69,9% delas estava com peso adequado; e 23,3% acima do peso, sendo 17.9% com sobrepeso e 8% com obesidade. “Houve uma correlação positiva entre o IMC das mães e de seus filhos. Conforme o peso da mãe aumenta, aumenta também o peso dos filhos”, aponta Luciana.
Ao analisar as respostas das mães ao questionário, a nutricionista constatou que a maioria relatou ter peso normal desde a infância até a adolescência e o mesmo relataram em relação aos filhos. As mães se consideraram responsáveis pela alimentação deles; e preocupadas com aquilo que eles comem; concordaram com o ato de restringir o oferecimento de alimentos não saudáveis (como os ricos em gordura, açúcar e sal); concordaram com o uso de pressão para que a criança coma alimentos que consideram saudáveis; e acreditam que devem monitorar aquilo que os filhos comem.
Segundo a pesquisadora, o comportamento dos pais influencia diretamente o modo como as crianças lidam com a própria alimentação. Por isso, a melhor forma de educá-las é tomando atitudes que sirvam de exemplo, como escolher alimentos saudáveis; realizar as refeições na mesa; evitar fast-food e pratos e comidas prontas; oferecer alimentos saudáveis sem, com isso, forçar o consumo; e nunca usar alimentos não saudáveis, como doces, para “presentear” os filhos pelo bom comportamento.
Luciana constatou que 80% das crianças estava com o peso adequado; e 17,3% acima do peso, sendo 11,3% com sobrepeso e 6% com obesidade. Já o IMC das mães indicou que 69,9% delas estava com peso adequado; e 23,3% acima do peso, sendo 17.9% com sobrepeso e 8% com obesidade. “Houve uma correlação positiva entre o IMC das mães e de seus filhos. Conforme o peso da mãe aumenta, aumenta também o peso dos filhos”, aponta Luciana.
Ao analisar as respostas das mães ao questionário, a nutricionista constatou que a maioria relatou ter peso normal desde a infância até a adolescência e o mesmo relataram em relação aos filhos. As mães se consideraram responsáveis pela alimentação deles; e preocupadas com aquilo que eles comem; concordaram com o ato de restringir o oferecimento de alimentos não saudáveis (como os ricos em gordura, açúcar e sal); concordaram com o uso de pressão para que a criança coma alimentos que consideram saudáveis; e acreditam que devem monitorar aquilo que os filhos comem.
Foi
observada uma correlação positiva entre os fatores percepção de
responsabilidade dos pais, peso da criança, restrição de alimentos e
monitoramento, com o IMC dos filhos. Foi constatado ainda que, quanto
menor o IMC das crianças, maior é a utilização de pressão para comer por
parte dos pais.
Luciana explica que a obesidade ocorre por causa da interação de fatores genéticos, ambientais (dieta, influência familiar, da mídia e de amigos) e dietéticos (o que come e o quanto come). “O comportamento dos pais durante a alimentação dos filhos está associado à obesidade na infância. Isso é bastante relevante pois o comportamento alimentar de uma pessoa é formado exatamente durante esta fase”, destaca.
De acordo com a pesquisadora, muitas vezes o comportamento dos pais tem uma influência muito negativa nos filhos. Por exemplo, quando oferecem um alimento saudável em um contexto negativo, como uma forma de punir a criança: “se não comer a salada, não pode assistir televisão”. Ou o contrário, quando alimentos não saudáveis são oferecidos como uma espécie de “presente” pelo bom comportamento: “você fez o dever de casa, então vai ganhar um doce”. Ela afirma que toda criança apresenta uma autorregulação interna de ingestão de alimentos que controla a fome e a saciedade. “Muitos pais interferem neste processo ao pressionarem os filhos a comerem quando já estão saciados. Isso impede as crianças de exercerem o próprio autocontrole”, alerta a nutricionista.
Ela destaca que o melhor meio para que os filhos tenham uma alimentação correta e saudável é exatamente por meio do exemplo dos pais: as crianças irão se espelhar naquilo que presenciam os pais fazerem. Já no caso da recusa que as crianças têm em relação a muitos alimentos, Luciana esclarece que não significa que ela não goste daquele alimento. “Algumas pesquisas indicam que é necessário oferecer o alimento entre 12 e 15 vezes até a criança decidir experimentá-lo. Mas isso deve ser feito apenas oferecendo e nunca pressionando para a criança comer”, finaliza.
Luciana explica que a obesidade ocorre por causa da interação de fatores genéticos, ambientais (dieta, influência familiar, da mídia e de amigos) e dietéticos (o que come e o quanto come). “O comportamento dos pais durante a alimentação dos filhos está associado à obesidade na infância. Isso é bastante relevante pois o comportamento alimentar de uma pessoa é formado exatamente durante esta fase”, destaca.
De acordo com a pesquisadora, muitas vezes o comportamento dos pais tem uma influência muito negativa nos filhos. Por exemplo, quando oferecem um alimento saudável em um contexto negativo, como uma forma de punir a criança: “se não comer a salada, não pode assistir televisão”. Ou o contrário, quando alimentos não saudáveis são oferecidos como uma espécie de “presente” pelo bom comportamento: “você fez o dever de casa, então vai ganhar um doce”. Ela afirma que toda criança apresenta uma autorregulação interna de ingestão de alimentos que controla a fome e a saciedade. “Muitos pais interferem neste processo ao pressionarem os filhos a comerem quando já estão saciados. Isso impede as crianças de exercerem o próprio autocontrole”, alerta a nutricionista.
Ela destaca que o melhor meio para que os filhos tenham uma alimentação correta e saudável é exatamente por meio do exemplo dos pais: as crianças irão se espelhar naquilo que presenciam os pais fazerem. Já no caso da recusa que as crianças têm em relação a muitos alimentos, Luciana esclarece que não significa que ela não goste daquele alimento. “Algumas pesquisas indicam que é necessário oferecer o alimento entre 12 e 15 vezes até a criança decidir experimentá-lo. Mas isso deve ser feito apenas oferecendo e nunca pressionando para a criança comer”, finaliza.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno
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