Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem (14)
os índices de reajustes tarifários anuais de cinco distribuidoras de
energia. Em fevereiro deste ano, a Aneel já havia aprovado uma revisão tarifária extraordinária para essas distribuidoras.
Para
os clientes residenciais da empresa AES Sul Distribuidora, o reajuste
será de 4,35%. A indústria terá aumento de 4,36%. Os novos valores serão
aplicados a partir de domingo (19) para 1,3 milhão de unidades
consumidoras localizadas em 118 municípios do Rio Grande do Sul. A
revisão extraordinária de 39,5% para a distribuidora vale desde o mês
passado e foi a mais alta aprovada pela Aneel.
Também a partir de
domingo, haverá aumento de 2,9% para os consumidores residenciais
atendidos pela Usina Hidroelétrica Nova Palma, no Rio Grande do Sul.
Para as indústrias, o reajuste será de 7,52%. Os novos valores serão
aplicados para 15 mil unidades consumidoras dos municípios gaúchos de
Faxinal do Soturno, Nova Palma, Dona Francisca, Ivorá, Silveira Martins,
São João do Polêsine, Restinga Seca e parte dos municípios de Santa
Maria e Júlio de Castilhos.
Os consumidores residenciais atendidos pela Companhia de
Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) pagarão 10,35% pela energia a
partir do próximo dia 22. O aumento para as indústrias será de 13,34%. A
Coelba atende 5,5 milhões de unidades consumidoras em 415 municípios da
Bahia.
O reajuste tarifário da Companhia Energética do Rio
Grande do Norte (Cosern) será de 7,18% para consumidores residenciais e
14,41% para industriais. Os novos valores também serão aplicados a
partir de quarta-feira (22) para 1,3 milhão de unidades consumidoras de
167 municípios do Rio Grande do Norte.
Também a partir de
quarta-feira, os consumidores residenciais atendidos pela Energisa
Sergipe pagarão 10,74% a mais pela energia elétrica. Para as indústrias,
o aumento será de 17,46%. A distribuidora atende a 713 mil unidades
consumidoras localizadas em 63 municípios de Sergipe.
O reajuste
tarifário anual das distribuidoras é calculado com base na variação de
gastos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da
atividade de distribuição, sobre os quais incide o Índice Geral de
Preços de Mercado (IGP-M), e outros como energia comprada, encargos de
transmissão e setoriais.
Já a revisão extraordinária das tarifas,
que está valendo desde o mês passado, foi aplicada por causa do custo
extra que as distribuidoras tiveram pela falta de chuvas e o uso maior
de usinas termoelétricas. Os índices da revisão extraordinária para
essas distribuidoras foram: 39,5% (AES Sul), 36,8% (Nova Palma), 5,4%
(Coelba), 2,8% (Cosern) e 8% (Energisa Sergipe).
Fonte: Agência Brasil
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