Apesar de não ter sido apreciada, no último dia 10, pelo Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz), conforme estava previsto, a
desoneração de tributos e contribuições incidentes sobre painéis
geradores de energia solar deverá ser deliberada nos próximos dias,
informou hoje (15) o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, durante
audiência na Câmara dos Deputados.
A desoneração dos painéis se
dará de duas formas: de um lado, os estados deixarão de cobrar o Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); de outro, a União
deixará de arrecadar as contribuições do Programa de Integração Social
(PIS) e do Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
“Era para
o Confaz ter desonerado os painéis solares [da incidência de tributos e
contribuições] na reunião do dia 10. Isso não aconteceu [devido à
existência de outros tópicos urgentes, na pauta], mas o convênio deverá
ser aprovado em uma reunião extraordinária [que deverá ocorrer] nos
próximos dias, muito provavelmente na semana que vem”, disse Braga na
Câmara.
Segundo o ministro, à semelhança do que tem ocorrido com a
fonte de geração eólica, “haverá, no país, o surgimento de uma
indústria [de painéis solares] que gerará empregos e favorecerá a
atividade econômica”.
“Vamos criar energia [alternativa] à
[fonte] hidrelétrica para termos segurança energética e [amenizarmos] os
riscos hidrológicos atípicos que têm acontecido nos últimos anos e que
devem [ocorrer] em 2016, caso não haja chuva abundante no período entre
janeiro e março do ano que vem”, acrescentou. Para Braga, o desafio da
pasta, agora, é fazer do sistema elétrico brasileiro um sistema
"seguro, e mais barato".
Fonte: Agência Brasil
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