1. IR COM MUITA SEDE AO POTE
Chegar com tudo e fazer mudanças sem consultar ninguém gera mais
resistência do que engajamento. "O líder valorizado se coloca como
articulador para gerar decisões benéficas para todos", diz Rafael Souto,
da Produtive, consultoria de gestão e carreira de São Paulo.
2. BANCAR O SUPER-HOMEM
Por insegurança, falta de humildade ou medo de ficar vulnerável diante
dos subordinados, muitos novos chefes se recusam a pedir ajuda em
situações que não dominam completamente, como alguma tarefa operacional.
Isso pode causar problemas como atraso no processo, erro na tomada de
decisão e risco de passar a imagem de arrogante ou incompetente.
3. ACUMULAR TAREFAS
Quando o profissional passa de subordinado à chefia de uma área da qual
tem domínio, resistir à vontade de colocar a mão na passa é um desafio.
"Para agilizar o andamento do trabalho, é comum assumir tarefas que são
da responsabilidade dos outros", diz José Claudio Securato, da Saint
Paul Escola de Negócios, de São Paulo. "Corre-se o risco de passar a
imagem de chefe centralizador".
4. DESCONSTRUIR O ANTECESSOR
Tentar impor seu estilo de liderança desvalorizando a gestão anterior
só vai colaborar para criar uma imagem de antipatia com o time. É
importante entender como a área funcionava antes da sua chegada, mas,
para introduzir mudanças necessárias e atrair resultados positivos, não
se deve levantar comparações ou críticas destrutivas.
5. FICAR ACOMODADO
Nem pense que a partir de agora sua rotina será dar ordens e cobrar
resultados. Aprofundar-se na área que acabou de assumir, compreender a
parte técnica, no caso de ter perfil mais gerencial e vice-versa, e ter
uma visão global do trabalho vai salvá-lo de se tornar um chefe
superficial - e, possivelmente, com prazo de validade curto.
Fonte: Exame
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