>> Atropelamentos
Entre os acidentes de trânsito com crianças, o atropelamento é o que mais faz vítimas. Segundo o Ministério da Saúde, 536 crianças de até 14 anos morreram e 6.063 foram hospitalizadas vítimas de atropelamentos. Segundo estudo médico – Ribas (2001) – o perfil de atropelamento com crianças é maioria do sexo masculino, aos sete anos, no mesmo bairro de moradia, durante a semana e à tarde.
O ambiente em que transitam as crianças apresenta um grande potencial de risco e poucas condições de segurança para os pedestres. Entre outros fatores que causam o atropelamento, está a ausência de uma campanha educativa para motoristas e pedestres, desrespeito aos limites de velocidade, falta de calçadas, sinalização ineficiente, vias e rodovias projetadas sem os devidos cuidados para pedestres e a falta da cultura do respeito às leis. Além disso, as crianças são mais vulneráveis ao acidente por atropelamento porque estão expostas às condições de tráfego que superam sua capacidade de percepção do risco que estão correndo.
“Para prevenir este acidente, os responsáveis devem supervisionar sempre até que a criança demonstre habilidades e capacidade de julgamento do trânsito, que deve acontecer aproximadamente aos 10 anos, segurar sempre na mão da criança, firme, pelo pulso, enquanto estiver caminhando na rua, não permitir a brincadeira em locais que não são adequados como entradas de garagens, quintais sem cerca, ruas ou estacionamentos e acompanhar a criança para identificar o caminho mais seguro e ensinar a completá-lo de forma segura e cuidadosa”, explica Gabriela de Freitas, coordenadora Nacional da Ong Criança Segura.
Além de dar o bom exemplo, os responsáveis também devem ensinar à criança a:
- olhar para os dois lados, várias vezes, antes de atravessar a rua;
- nunca correr para a rua para pegar uma bola, o cachorro ou por qualquer outra razão sem antes parar e olhar se vem carro;
- utilizar a faixa de pedestres sempre que disponível, obedecer aos sinais de trânsito, não atravessar a rua por trás de carros, ônibus, árvores e postes;
- esperar que o veículo pare totalmente ao desembarcar do ônibus e aguardar que ele se afaste para atravessar a rua, entre outros cuidados.
- 1 em cada 5 estudantes atravessam a rua distraídos. Importante manter os telefones para baixo e a cabeça erguida enquanto estiver andando.
- Cruzar uma rua fora da “esquina” e da faixa de pedestres corresponde a 81% das mortes de pedestres crianças. Não atravesse no meio do quarteirão. Gaste mais tempo e atravesse na esquina com faixa de pedestres.
- 75% das mortes de pedestres adolescentes acontecem entre 19h e 7h da manhã, quanto está escuro. Seja especialmente cuidadoso quando estiver escuro e tenha certeza que os motoristas estão vendo você
- 1 em cada 5 mortes de pedestres acontecem em um cruzamento. Olhe para os dois lados da rua antes de atravessar e continue olhando em todas as direções enquanto atravessa.
Calçadas podem reduzir o atropelamento de pedestres em quase 90%.
- É sempre melhor andar pelas calçadas. Se não tem calçada nesta região, ande no sentido contrário ao dos carros e o mais longe possível deles.
- Perto de 100 crianças são mortas por carros “dando ré” todos os anos. Preste atenção nos carros em marcha à ré nos estacionamentos e calçadas.
- Mais de 80% das mortes de pedestres acontecem quando os veículos trafegam a 64km/h ou mais. Menos de 10% das mortes acontecem em batidas a 32 km/h ou menos. Mesmo na faixa de pedestres, pare entre as pistas e faça contato visual com o motorista para continuar a travessia.
Entre os acidentes de trânsito com crianças, o atropelamento é o que mais faz vítimas. Segundo o Ministério da Saúde, 536 crianças de até 14 anos morreram e 6.063 foram hospitalizadas vítimas de atropelamentos. Segundo estudo médico – Ribas (2001) – o perfil de atropelamento com crianças é maioria do sexo masculino, aos sete anos, no mesmo bairro de moradia, durante a semana e à tarde.
O ambiente em que transitam as crianças apresenta um grande potencial de risco e poucas condições de segurança para os pedestres. Entre outros fatores que causam o atropelamento, está a ausência de uma campanha educativa para motoristas e pedestres, desrespeito aos limites de velocidade, falta de calçadas, sinalização ineficiente, vias e rodovias projetadas sem os devidos cuidados para pedestres e a falta da cultura do respeito às leis. Além disso, as crianças são mais vulneráveis ao acidente por atropelamento porque estão expostas às condições de tráfego que superam sua capacidade de percepção do risco que estão correndo.
“Para prevenir este acidente, os responsáveis devem supervisionar sempre até que a criança demonstre habilidades e capacidade de julgamento do trânsito, que deve acontecer aproximadamente aos 10 anos, segurar sempre na mão da criança, firme, pelo pulso, enquanto estiver caminhando na rua, não permitir a brincadeira em locais que não são adequados como entradas de garagens, quintais sem cerca, ruas ou estacionamentos e acompanhar a criança para identificar o caminho mais seguro e ensinar a completá-lo de forma segura e cuidadosa”, explica Gabriela de Freitas, coordenadora Nacional da Ong Criança Segura.
Além de dar o bom exemplo, os responsáveis também devem ensinar à criança a:
- olhar para os dois lados, várias vezes, antes de atravessar a rua;
- nunca correr para a rua para pegar uma bola, o cachorro ou por qualquer outra razão sem antes parar e olhar se vem carro;
- utilizar a faixa de pedestres sempre que disponível, obedecer aos sinais de trânsito, não atravessar a rua por trás de carros, ônibus, árvores e postes;
- esperar que o veículo pare totalmente ao desembarcar do ônibus e aguardar que ele se afaste para atravessar a rua, entre outros cuidados.
- 1 em cada 5 estudantes atravessam a rua distraídos. Importante manter os telefones para baixo e a cabeça erguida enquanto estiver andando.
- Cruzar uma rua fora da “esquina” e da faixa de pedestres corresponde a 81% das mortes de pedestres crianças. Não atravesse no meio do quarteirão. Gaste mais tempo e atravesse na esquina com faixa de pedestres.
- 75% das mortes de pedestres adolescentes acontecem entre 19h e 7h da manhã, quanto está escuro. Seja especialmente cuidadoso quando estiver escuro e tenha certeza que os motoristas estão vendo você
- 1 em cada 5 mortes de pedestres acontecem em um cruzamento. Olhe para os dois lados da rua antes de atravessar e continue olhando em todas as direções enquanto atravessa.
Calçadas podem reduzir o atropelamento de pedestres em quase 90%.
- É sempre melhor andar pelas calçadas. Se não tem calçada nesta região, ande no sentido contrário ao dos carros e o mais longe possível deles.
- Perto de 100 crianças são mortas por carros “dando ré” todos os anos. Preste atenção nos carros em marcha à ré nos estacionamentos e calçadas.
- Mais de 80% das mortes de pedestres acontecem quando os veículos trafegam a 64km/h ou mais. Menos de 10% das mortes acontecem em batidas a 32 km/h ou menos. Mesmo na faixa de pedestres, pare entre as pistas e faça contato visual com o motorista para continuar a travessia.
Confira as dicas em outro formato aqui (Facebook).
Sempre vale relembrar aos motoristas que os pedestres, seja criança ou adulto, são a parte mais vulnerável do trânsito. Por isso, toda atenção, cuidado e gentileza ao guiar. Além disso, morotista:
- Respeite a sinalização;
- Trafegue com atenção, principalmente em áreas escolares;
- Em um cruzamento, atenção aos pedestres que estão termindo a travessia quando o seu sinal abrir;
- Não use o celular enquanto estiver dirigindo;
- Faça curvas com atenção e respeite a sinalização de ‘pare’ nos cruzamentos sem semáforo;
- Seja especialmente atencioso ao dirigir a noite, fica mais difícil ver os pedestres;
- Olhe para os dois lados antes de decidir entrar numa rua e durante a curva olhe novamente se não tem pessoas tentando atravessar por trás ou pela frente do veículo;
- Não estacione em áreas proibidas;
- Seja atencioso em áreas sem calçadas mas com circulação de pessoas, você precisa dividir a via com elas;
- Atenção ao dar a ré para estacionar ou sair de sua vaga, podem ter crianças passando por ali;
- Quando parar num cruzamento para que pedestres passem, alerte para que os carros que vem atrás de você parem também.
>> Criança Como Passageira de veículo
Em 2013, 535 crianças morreram e 1.235 foram internadas vítimas de acidentes como ocupantes de veículos. Testes de colisão mostram que, num acidente, uma criança de 10 kg, em um carro com velocidade de 50 Km/h, passa a ter 500 kg ao ser lançada para frente. Ou seja, mesmo no colo, uma mãe nunca conseguiria segurar a criança nessa situação ou poderia esmagá-la.
“A melhor proteção para as crianças no carro é o uso do bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação, de acordo com o peso delas. Esses itens passaram a ser obrigatórios desde 2010. O cinto de segurança é projetado para pessoas com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente”, alerta Gabriela.
Os tipos de dispositivos e como utilizados podem ser visualizados no Guia da Cadeirinha, disponível aqui. A obrigatoriedade do selo do Inmetro nas cadeirinhas fabricadas e comercializadas no Brasil é uma das conquistas em prol da sociedade para a qual contribuiu a ONG CRIANÇA SEGURA. “Essa certificação é muito importante, já que uma cadeira de segurança somente recebe o selo após passar pelos testes que garantem sua eficácia no caso de colisão”, finaliza.
>> Motocicleta
É preciso considerar também os acidentes om crianças transportadas em motocicletas. Mesmo permitido por Lei para crianças a partir dos 7 anos com uso do equipamento de segurança (capacete adequado ao tamanho), o transporte de crianças em motos é de alto risco. A criança está em desenvolvimento, tem estrutura mais frágil, estatura menor e não consegue reconhecer os perigos ou ter reflexos e a agilidade do adulto. Atualmente, existe um projeto de lei para aumentar para 11 anos a idade mínima para o transporte de crianças em motocicletas, mas a Ong CRIANÇA SEGURA somente recomenda a partir dos 18 anos.
>> Criança Ciclista
Em 2013, 113 crianças morreram e 2.287 foram hospitalizadas vítimas de acidentes no trânsito como ciclistas. Pelo Código de Trânsito Brasileiro, a bicicleta é um veículo, mas para a criança sempre será um brinquedo.
“Andar de bicicleta, especialmente no trânsito, exige responsabilidade, por isso a criança deve fazê-lo somente em locais seguros como ciclovias, praças e parques sempre acompanhada de um adulto. Ao andar de bicicleta, skate ou patins, um dos maiores perigos são as lesões na cabeça, que podem levar à morte ou deixar sequelas permanentes. O uso do capacete é fundamental para reduzir as lesões na cabeça, inclusive o traumatismo craniano, além do uso de joelheiras e cotoveleiras”, orienta a especialista.
Sempre vale relembrar aos motoristas que os pedestres, seja criança ou adulto, são a parte mais vulnerável do trânsito. Por isso, toda atenção, cuidado e gentileza ao guiar. Além disso, morotista:
- Respeite a sinalização;
- Trafegue com atenção, principalmente em áreas escolares;
- Em um cruzamento, atenção aos pedestres que estão termindo a travessia quando o seu sinal abrir;
- Não use o celular enquanto estiver dirigindo;
- Faça curvas com atenção e respeite a sinalização de ‘pare’ nos cruzamentos sem semáforo;
- Seja especialmente atencioso ao dirigir a noite, fica mais difícil ver os pedestres;
- Olhe para os dois lados antes de decidir entrar numa rua e durante a curva olhe novamente se não tem pessoas tentando atravessar por trás ou pela frente do veículo;
- Não estacione em áreas proibidas;
- Seja atencioso em áreas sem calçadas mas com circulação de pessoas, você precisa dividir a via com elas;
- Atenção ao dar a ré para estacionar ou sair de sua vaga, podem ter crianças passando por ali;
- Quando parar num cruzamento para que pedestres passem, alerte para que os carros que vem atrás de você parem também.
>> Criança Como Passageira de veículo
Em 2013, 535 crianças morreram e 1.235 foram internadas vítimas de acidentes como ocupantes de veículos. Testes de colisão mostram que, num acidente, uma criança de 10 kg, em um carro com velocidade de 50 Km/h, passa a ter 500 kg ao ser lançada para frente. Ou seja, mesmo no colo, uma mãe nunca conseguiria segurar a criança nessa situação ou poderia esmagá-la.
“A melhor proteção para as crianças no carro é o uso do bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação, de acordo com o peso delas. Esses itens passaram a ser obrigatórios desde 2010. O cinto de segurança é projetado para pessoas com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente”, alerta Gabriela.
Os tipos de dispositivos e como utilizados podem ser visualizados no Guia da Cadeirinha, disponível aqui. A obrigatoriedade do selo do Inmetro nas cadeirinhas fabricadas e comercializadas no Brasil é uma das conquistas em prol da sociedade para a qual contribuiu a ONG CRIANÇA SEGURA. “Essa certificação é muito importante, já que uma cadeira de segurança somente recebe o selo após passar pelos testes que garantem sua eficácia no caso de colisão”, finaliza.
>> Motocicleta
É preciso considerar também os acidentes om crianças transportadas em motocicletas. Mesmo permitido por Lei para crianças a partir dos 7 anos com uso do equipamento de segurança (capacete adequado ao tamanho), o transporte de crianças em motos é de alto risco. A criança está em desenvolvimento, tem estrutura mais frágil, estatura menor e não consegue reconhecer os perigos ou ter reflexos e a agilidade do adulto. Atualmente, existe um projeto de lei para aumentar para 11 anos a idade mínima para o transporte de crianças em motocicletas, mas a Ong CRIANÇA SEGURA somente recomenda a partir dos 18 anos.
>> Criança Ciclista
Em 2013, 113 crianças morreram e 2.287 foram hospitalizadas vítimas de acidentes no trânsito como ciclistas. Pelo Código de Trânsito Brasileiro, a bicicleta é um veículo, mas para a criança sempre será um brinquedo.
“Andar de bicicleta, especialmente no trânsito, exige responsabilidade, por isso a criança deve fazê-lo somente em locais seguros como ciclovias, praças e parques sempre acompanhada de um adulto. Ao andar de bicicleta, skate ou patins, um dos maiores perigos são as lesões na cabeça, que podem levar à morte ou deixar sequelas permanentes. O uso do capacete é fundamental para reduzir as lesões na cabeça, inclusive o traumatismo craniano, além do uso de joelheiras e cotoveleiras”, orienta a especialista.
Fonte: Criança Segura
Nenhum comentário:
Postar um comentário