quinta-feira, 15 de outubro de 2015

10 dicas para se proteger de fraudes em compras pela internet

Cautela e reflexão são pontos centrais que ajudam a evitar prejuízos na hora de comprar pela web
Segundo órgãos de defesa do consumidor, cuidados simpes podem evitar golpes nas compras pela web; confira as dicas

Comprar na internet pode ser prático e simples, pois com alguns cliques o consumidor tem a possibilidade de adquirir um produto ou serviço originário até de outro lado do planeta. O e-comemerce, como é chamado o mercado de comércio eletrônico global, vem se regulamentando cada vez mais na intenção de garantir qualidade, direitos, e, sobretudo, segurança do consumidor.
Apesar disso, quem compra pela internet sabe que a ausência de fronteiras traz uma infinidade de brechas para golpes e ações de má-fé. Portanto, o dever da precaução parte, primeiramente, do próprio consumidor.
Cautela e reflexão são pontos centrais que ajudam a evitar prejuízos na hora de comprar pela web

Os órgão de defesa do consumidor, como o Procon, alertam por meio de seus diversos canais de comunicação, com dicas e cartilhas de como se portar no ambiente digital.
Confira abaixo as 10 dicas mais importantes para não correr riscos na compra online:
1 – Reflita sobre seus interesses: não compre por impulso.
2 – Identifique o fornecedor: procure a identificação do site e de todos os demais fornecedores envolvidos em sua compra virtual (razão social, CNPJ ou CPF, endereço físico e eletrônico, telefone e outras formas de contato além do e-mail). Redobre seus cuidados quando o site exibir como forma de contato apenas um telefone celular. Por lei, os dados do fornecedor devem ser informados no site de maneira clara e com destaque, preferencialmente em sua página principal, a fim de facilitar a sua localização e contato.
3 – Busque referências de fornecedores recomendados por amigos ou familiares: a consulta no cadastro de reclamações do SINDEC (cadastro nacional de reclamações dos Procons) e em redes sociais pode ser um bom instrumento para auxiliá-lo na escolha. O site do Procon-SP divulga uma lista de lojas virtuais que devem ser evitadas.
4 – Verifique o registro de produtos e serviços: como, por exemplo, os ligados à saúde, estética e alimentação, que precisam de registro na ANVISA. É o caso também das agências de viagens, que devem ter registro na Embratur, entre outros.
5 – Verifique as características do produto: antes de realizar a compra, analise a descrição do produto, faça comparações com outras marcas, visite a página do fabricante para confirmar as funções e certifique-se que ele atende a sua necessidade.
6 – Pesquisa de feedback: utilize a internet para acessar informações e opiniões dos consumidores sobre o produto ou serviço que pretende adquirir.
7 – Compare preços: não se esqueça de comparar também o preço e a forma de pagamento em outros estabelecimentos (lojas virtuais e físicas), especialmente para verificar se os descontos ofertados pelos sites valem a pena e são reais.
8 – Fique atento às condições da entrega: o prazo de entrega e eventual valor de frete devem ser especificados. Por lei, o fornecedor é obrigado a discriminar no preço toda despesa adicional que houver, como por exemplo, frete. Porém, muitas vezes, o preço exibido no anúncio do produto não contém o custo de envio. Assim, antes de fechar o pedido, verifique o valor do frete.
9 - Conheça a política de troca e devolução dos produtos: essa informação deve constar no site e pode variar de fornecedor para fornecedor.
10 - Fique atento às formas de pagamento: redobre os cuidados quando o site coloca como única forma possível de pagamento o depósito em conta corrente ou conta poupança, especialmente quando for para pessoas físicas.

Fonte: Brasil Econômico

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