segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Volume de dívidas regularizadas cai em setembro, dizem lojistas

Image result for Volume de dívidas regularizadas cai em setembro, dizem lojistas

No mês passado, houve queda de 5,74% no número de regularizações.
Foi o oitavo mês seguido de recuo das pessoas que limparam seu nome.

O volume de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), recuou 5,74% em setembro de 2015, frente ao mesmo mês do ano passado, informaram as entidades nesta segunda-feira (19).
A queda na base anual "dá continuidade à tendência de piora do indicador verificada ao longo de 2015", avaliram. De acordo com o SPC Brasil, este foi o oitavo mês consecutivo de recuo do número de pessoas que limparam seus nomes. A comparação do dado acumulado nos nove primeiros meses de 2015 com o mesmo período do ano passado revela queda de 5,71%, acrescentou.
Para o presidente da CNDL, os indicadores negativos na comparação com o ano passado refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para o pagamento de dívidas. "O rendimento dos trabalhadores está crescendo menos, o desemprego segue em trajetória crescente e a inflação e os juros se encontram em patamares elevados. Desse modo, o consumidor vê a sua capacidade de pagamento se deteriorar, o que torna ainda mais difícil quitar ou renegociar as dívidas em atraso", avaliou ele.
Em relação a agosto deste ano, sem ajuste sazonal, o volume de quitações de dívidas, porém, teve um resultado melhor e subiu 2,19%, recuperando-se em parte da queda de 2,41% observada na comparação entre julho e agosto de 2015.
"O aumento observado na comparação mensal é reflexo, em parte, do pagamento do 13º salário para aposentados e também dos dissídios para algumas categorias. Tradicionalmente, os últimos meses do ano são um período em que o consumidor busca regularizar suas pendências financeiras para voltar a consumir a prazo no período do Natal, ainda que neste ano o movimento esteja aquém de períodos anteriores", afirmou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário