Comodidade tem seu preço e por isso é melhor prestar mais atenção nas etiquetas. Carne no açougue do supermercado pode sair mais barata.
Quem também está querendo economizar no supermercado não pode ter pressa. A repórter Daniela Golfieri descobriu que entrar na fila pra comprar carne tem suas vantagens.
A carne está pesando cada vez mais no bolso. Em um ano o preço da carne subiu 17,23% em todo o país, quase o dobro da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
Num momento em que todo mundo está pensando duas vezes antes de comprar o produto mais caro do prato, vale a pena prestar atenção num pequeno detalhe.
Quando você chega ao açougue do supermercado, muitas vezes encontra ele cheio. Aí não tem jeito. Tem que chegar, pegar a senha, esperar 20 minutos, meia hora. E quando se está com pressa, bem do lado, você encontra um monte de opções. As mesmas carnes que estão no açougue. Só que quem quer ter esta praticidade de olhar, escolher a carne e já colocar no carrinho, vai acabar gastando mais.
O preço está lá pequeninho. O quilo da a asinha de frango temperada sai por R$ 16,48 na embalagem. No açougue, o quilo da mesma carne custa menos de R$ 15.
Repórter: A asinha ali no açougue está dois reais mais barata, sabia disso?
Consumidor: Não, não sabia, é bom saber.
Repórter: Compensa esperar ali, pagar um pouco mais barato?
Consumidor: Estou achando que vale a pena.
A comodidade tem seu preço e por isso é melhor prestar mais atenção nas etiquetas. Em um supermercado, o quilo do patinho no açougue custa quase R$ 22. Na embalagem, o preço é 18% maior.
Pelo preço do quilo que a manicure Karina Guerra pagou na embalagem de coxão duro, R$ 18,65, poderia ter levado coxão mole, se comprasse no açougue e ainda sobraria dinheiro.
Repórter: Você já parou para prestar atenção no preço do quilo que vem aqui?
Karina: Não.
Repórter: Sabia que é mais caro que ali no açougue?
Karina: É mais caro? Mas é mais rápido, não é?
Mais uma prova de que quem quer economizar não pode ter pressa. “A economia de dois aqui, três ali, cinco ali, o negócio vai longe”, comenta um cliente do supermercado.
Fonte: Jornal Nacional
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