quarta-feira, 30 de setembro de 2015

5 maneiras de autossabotar suas finanças

Homem estressado com dinheiro
Pequenas atitudes podem ser suficientes para arruinar as finanças. Esses comportamentos geralmente estão ligados a tentativas de obter soluções fáceis para conseguir dinheiro, mas que têm grandes chances de gerar prejuízos no futuro. 

A melhor forma de evitar possíveis dores de cabeça e atingir objetivos financeiros, é planejar gastos, poupar e entender que optar por saídas cômodas pode ter um custo muito maior do que se imagina. 
Veja a seguir as maneiras mais comuns de autossabotar seu futuro financeiro:

1) Viver endividado

Empréstimos no cheque especial, no crédito rotativo do cartão e no crédito pessoal devem ser vistos sempre como uma solução temporária, utilizada em caso de emergência. 
As taxas de juros cobradas nesses tipos de empréstimos são altas e chegam a bater os 395% ao ano, como no caso do crédito rotativo, o que faz com que a dívida se multiplique rapidamente. Por isso, deve-se evitar o uso desses recursos, já que qualquer gasto imprevisto pode tornar a dívida uma bola de neve.
Para Fábio Gallo, professor de finanças da PUC-SP, viver endividado é um sinal nítido de falta de organização financeira.
Ele ressalta, no entanto, que empréstimos longos, que utilizam bens como garantia, como o financiamento do imóvel, já são menos tóxicos para o orçamento. "Esse tipo de empréstimo já pressupõe que as prestações estejam adequadas ao orçamento da família e dá pouco espaço para a dívida aumentar, já que, caso o consumidor atrase as parcelas, o banco irá retomar o imóvel". 

2) Ter um padrão de vida superior à sua renda

Gastar mais do que se ganha para ostentar um estilo de vida incompatível com a renda gera estresse e dívidas. Para Gallo, a única saída para essa situação é adaptar o orçamento à sua realidade financeira. 
É sempre recomendável gastar menos do que se ganha e guardar um porcentual da renda todos os meses. "Somente poupando e investindo o dinheiro, seja em uma aplicação financeira ou em educação, será possível melhorar o padrão de vida de forma sustentável", diz o professor da PUC-SP. 

3) Refinanciar o imóvel por motivos fúteis

Buscar a linha de refinanciamento do imóvel para realizar grandes compras ou arcar com despesas como uma festa de casamento é extremamente desaconselhável (veja em detalhes como funciona esse tipo de empréstimo).
Para Gallo, não vale a pena pagar juros, ainda que baixos, e ainda correr o risco de perder o imóvel para o banco por um objetivo que claramente não trará retornos financeiros. "A conta não fecha. Se o consumidor não tem dinheiro para organizar o casamento, é preferível esperar e juntar o valor suficiente para realizar esse objetivo". 
O refinanciamento do imóvel é apenas indicado para quitar uma dívida de grande valor ou levantar dinheiro para ser utilizado em um projeto de empreendedorismo caso o consumidor esteja desempregado ou com dificuldade para aumentar a sua renda, aconselha Gallo. "Ainda assim, o pagamento desse empréstimo deve ser extremamente planejado para evitar qualquer problema no pagamento das parcelas". 

4) Resgatar dinheiro de investimentos para a aposentadoria

O saque de recursos investidos em aplicações financeiras de longo prazo, voltadas para a aposentadoria, pode ser um grande tiro no pé.
Ao resgatar esses valores antes do prazo planejado, o investidor pode precisar pagar um porcentual expressivo de impostos. A tabela regressiva do Imposto de Renda (IR), que é aplicada a alguns tipos de plano de previdência, diminui quanto maior o tempo de aplicação. Ou seja, quanto maior o prazo da aplicação, maior será o rendimento. 
Caso não haja outra forma de solucionar dívidas, Gallo recomenda que o resgate do dinheiro seja seguido por uma adaptação do orçamento. "É necessário ter consciência de que será preciso realizar um sacrifício financeiro durante algum tempo para recuperar o valor resgatado." 

5) Tomar empréstimos para os filhos

A intenção certamente é boa, mas ao tomar um empréstimo longo, como é o caso do financiamento estudantil, os pais podem prejudicar seus planos para a aposentadoria. Consequentemente, eles podem precisar da ajuda dos filhos para se sustentar lá na frente, perpetuando esse ciclo de dificuldades financeiras.
A melhor forma de ajudar os filhos é buscar um modo de acumular uma reserva financeira desde o seu nascimento, que poderá ser utilizada para pagar uma faculdade ou intercâmbio no futuro.
Fonte: Exame

Anvisa suspende o uso de alisamento de cabelos

Image result for Anvisa suspende o uso de alisamento de cabelosA Anvisa determinou a suspensão da distribuição, da comercialização, da divulgação   e do uso  do produto Escova Redutora  de  Volume Creatina e Complexo Ativo Aminoácidos Leite  Vegetal  de Amaranto  Bioativo de Algas Marinhas Tropicais,  marca  Acquaflora, fabricado  pela empresa  Krenak do Brasil Indústria e Comércio de Cosméticos Ltda – ME.
A Agência tomou a medida após verificar que o produto não possui registro na Agência. Além disso, laudo de análise fiscal emitido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz) apresentou resultados insatisfatórios no ensaio de determinação de PH. Segundo o laudo, o produto pode ser corrosivo em razão da extrema acidez. 
Com a suspensão a empresa deve promover o recolhimento de todos os lotes existente no mercado
A medida está na Resolução 2.642/2015 publicada nesta quarta-feira (30/9) no Diário Oficial da União (DOU).
Fonte: Anvisa

Inflação do aluguel tem alta de 0,95%

Image result for Inflação do aluguel tem alta de 0,95%Especialistas ensinam como negociar para não ter novos aumentos

A alta do dólar, que acumula valorização de 52,67% no ano, vai afetar ainda mais o orçamento do brasileiro. Desta vez, a valorização da moeda americana puxou o Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M), usado como base nos reajustes anuais dos aluguéis. O indicador subiu 0,95% em setembro, acumulando alta de 8,35% em 12 meses, segundo o Ibre/FGV. O aumento de setembro foi bem maior que o de agosto, de 0,28%, e deve pressionar os próximos reajustes de aluguéis.
Eduardo Gama tentou negociar preço com proprietário, mas não conseguiu. Para aliviar o orçamento, o estudante mudou de imóvel
Mas a crise econômica força os preços do aluguéis para baixo e o pro prietário que insiste em cobrar mais pode ficar sem o inquilino. Especialistas ensinam que negociar com a administradora do imóvel pode livrar o bolso de mais um aperto. “Muitos donos preferem abonar um reajuste e manter um inquilino bom do que aumentar o aluguel e perder o contrato. Afinal, o proprietário teria que arcar com despesas, como condomínio e IPTU, caso o inquilino prefira se mudar”, explica o diretor do Creci, Laudimiro Cavalcanti.
Esse foi o caso da jornalista Ana Cristina Sacramento, 33 anos. A moradora de Mesquita não conseguiria arcar com mais um reajuste anual e conversou com o proprietário, que cedeu ao pedido. “O contrato teve uma alta no ano passado, mas a situação está mais complicada. Não conseguiria aumentar nem R$ 50. Negociei com o proprietário e ele abriu mão do aumento”.
Na contramão, o estudante de medicina Eduardo Gama, 23 anos, fez uma proposta ao dono do apartamento onde morava, mas não foi aceita. “Não tive escolha a não ser me mudar. Encontrei um apartamento R$400 mais barato no mesmo prédio. Em época de crise, não tem como incluir mais gastos na rotina”, disse.
Mesmo com alta do indicador, esse é o momento de dar prioridade ao aluguel. Com o aumento das exigências do financiamento imobiliário da Caixa Econômica e com mais oferta do que procura no mercado, há uma tendência de queda nos preços dos aluguéis.
De acordo com o o vice-presidente de Locações do Secovi Rio, Antonio Paulo Monnerat, os proprietários sabem que o brasileiro está com o orçamento apertado. Esse movimento já é refletido no indicador FipeZap — que mede o preço do metro quadrado. O índice registra queda desde maio e, em agosto, o valor de um apartamento com um dormitório recuou, em média, 0,72% no país.
Como renegociar o preço do aluguel
É necessário saber a média de preço para um imóvel semelhante. O ideal é conversar com outros inquilinos do prédio para descobrir o que eles pagam por mês, além de ir a outros prédios nas redondezas.

Se o valor que o proprietário quer reajustar for acima da capacidade financeira, o inquilino pode conversar com a administradora do imóvel. Mesmo que não consiga o abatimento total do reajuste, é comum que haja um acordo com desconto.
Na negociação, é importante ressaltar que é um bom inquilino. Para tanto,<MC0> vale levar referências, recibos de pagamento, extratos bancários e análises de crédito para a reunião com o locatário. Peça uma pesquisa de antecedentes, análise de crédito e verificação de empregos.
Ofereça-se para assinar um contrato mais longo em troca de um aluguel menor. A cada vez que há uma troca de inquilinos, o locatário perde dinheiro.
Fonte: O Dia

Pense 5 vezes antes de comprar um brinquedo no Dia das Crianças

Reclame AQUI separou sugestões do Inmetro para uma compra segura aos pequenos.

O Dia das Crianças está chegando e, por isso, veja cinco dicas para o consumidor comprar seus presentes sem dor de cabeça. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro - é responsável pela certificação dos produtos no Brasil, mas sejam nacionais ou importados, para crianças de até 14 anos, todos devem conter o Selo de Identificação da Conformidade.
O selo, que contém a marca do Inmetro e a do organismo acreditado responsável pelo processo de certificação, é a evidência de que o produto foi submetido aos ensaios exigidos pelo regulamento. “É importante observar na embalagem a faixa etária a que o produto se destina, bem como as informações sobre conteúdo, instruções de uso, de montagem e eventuais riscos associados à criança. Além disso, o consumidor deve adquirir produtos em pontos de venda legalmente estabelecidos, jamais em mercado paralelo, e exigir a nota fiscal no ato da compra”, destacou o diretor de Avaliação da Conformidade, Alfredo Lobo.

Certificação é obrigatória

Desde 1992, a certificação de brinquedos é compulsória no Brasil. A obrigatoriedade visa dar a confiança de que o produto foi fabricado observando requisitos mínimos de segurança – um brinquedo que não obedece o regulamento pode conter, por exemplo, tinta tóxica ou componente que contamine o organismo da criança.
O selo do Inmetro é concedido depois que o brinquedo passa por vários ensaios realizados por laboratórios acreditados pelo Inmetro. É feita a avaliação de itens de segurança como impacto e queda (bordas cortantes e pontas agudas); mordida (partes pequenas que podem ser levadas à boca); toxicidade (metais e substâncias nocivos à saúde); inflamabilidade (risco de combustão em contato com o fogo); e ruído (níveis acima dos limites estabelecidos pela legislação).
Para ajudar na hora da compra, confira cinco recomendações relativas à segurança:

1. Prefira uma loja idônea


Procure pontos de venda legalmente estabelecidos, jamais em mercado paralelo. Ensaios feitos pelo Inmetro em produtos não certificados evidenciaram várias irregularidades como: presença de metais pesados, ftalatos (composto químico), substâncias que se tornam nocivas à saúde ao serem utilizada acima dos limites estabelecidos pelo regulamento.

2. Selo de certificação


Compre somente brinquedos que contenham o selo de identificação da conformidade com a marca do Inmetro. A presença é obrigatória e indica que o produto, antes de ser colocado no mercado, foi submetido a ensaios em laboratórios e atenderam a requisitos de segurança.
O selo deve estar sempre visível, impresso na embalagem, gravado ou numa etiqueta afixada no produto. O mesmo deve conter a marca do Inmetro e o logotipo do organismo acreditado pelo Inmetro que o certificou.
Todo brinquedo importado também deve ser submetido a ensaios em laboratórios acreditados ou reconhecidos pelo Inmetro, além de exibir o selo. O produto deve exibir na embalagem todas as informações, já o manual de instrução deverá conter texto em língua portuguesa, bem como especificar as informações de matérias-primas usadas no mesmo.

3. Considere a faixa etária


Selecione o brinquedo considerando a idade, o interesse e o nível de habilidade da criança. A faixa etária a que se destina deve constar na embalagem, assim como informações sobre o conteúdo, instruções de uso, de montagem e eventuais riscos associados à criança, além do CNPJ e endereço do fabricante. As informações obrigatórias na embalagem demonstram a responsabilidade do fabricante ou importador.
O brinquedo deve obedecer a idade indicada. Alguns produtos, destinados a crianças maiores, podem conter partes cortantes ou muito pequenas, que podem se desprender e ser ingeridas ou mesmo inaladas, causando engasgamento.

4. Peça nota fiscal


Na hora da compra, exija nota fiscal, tíquete do caixa, recibo ou equivalente que somente empresas legalizadas possuem. Esse simples hábito pode favorecer a reclamação do consumidor no caso de o produto ser impróprio para consumo e/ou defeito do mesmo.

5. Brincar junto também é cuidar


Por mais seguro que seja o brinquedo ele não dispensa a supervisão de um adulto, os pais ou responsáveis, quando de sua utilização.
Fonte: Reclame Aqui

ANS tem de regular plano de saúde individual, diz parecer do Ministério Público

Plano de saúde individuais estão na mira do Ministério Público Federal
O Ministério Público Federal (MPF) pede à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que regule os planos de saúde individuais depois de entender que a falta de regulação vem reduzindo a oferta dessa modalidade do serviço. Os reajustes dos individuais são determinado pela ANS enquanto os planos coletivos realizam suas correções anuais nas mensalidades sem a interferência da agência reguladora, ficando muito acima da inflação, como demonstra levantamento do Idec.
O parecer informa que esse tipo de conduta das empresas permite a concentração nas mãos de duas operadoras, levando à manipulação de preços e ao aumento arbitrário dos lucros. 
A Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) fez um parecer técnico no qual solicita a reforma de uma sentença do Estado do Rio de Janeiro que julgou improcedente uma ação movida pelo Procon por omissão da ANS. Segundo procuradoria regional, apenas a Unimed-Rio e Assim Saúde fornecem atualmente planos individuais no Estado.
Segundo levantamento do MPF, em dezembro de 2000, o percentual de planos coletivos alcançava 66,68% e os individuais chegavam a 33,32%. Já em dezembro de 2012, o percentual de coletivos chegou a 78,94% contra 21,06% dos individuais. Os planos individuais custam quase o dobro das apólices coletivas, que não se submetem à regulação da ANS, logo pode haver rescisão unilateral por parte da operadora, aumento livre das mensalidades, recusa de contratação e redução unilateral de cobertura.
De acordo com o Procon, antes mesmo de as operadoras de planos de saúde deixarem de fornecer a contratação individual, instruíam corretores para que não comercializassem esse tipo de contrato, pagavam comissões baixas ou mesmo deixavam de pagá-las.
A 22ª Vara Federal julgou a ação improcedente pois o mercado ainda oferece planos individuais. Segundo o procurador regional da República João Marcos Marcondes, tal decisão “é descurar das consequências econômicas que a omissão da ANS pode e está causando, bem como da proteção que a Constituição exige que se faça em favor do consumidor e da ordem econômica.”
O Procon também foi sentenciado ao pagamento de honorários advocatícios, mas o MPF pediu a revisão da condenação por considerar que a relação entre operadoras de plano de saúde e usuários é de consumo e deve ser regida pelo Código de Defesa do Consumidor. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a condenação ao pagamento de honorários só deve ser aplicada em caso de má-fé.
Fonte: IG

Procura por viagens aéreas domésticas cai 0,6% em agosto


Image result for Procura por viagens aéreas domésticas cai 0,6% em agostoA demanda por viagens aéreas nacionais registrou queda de 0,6% em agosto, em relação ao mesmo mês no ano passado, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A oferta permaneceu praticamente estável na mesma base de comparação, avançando 0,1%.
O levantamento mostra que o fator de aproveitamento das operações, de 78,7% no mês, teve uma queda de 0,6 ponto percentual em agosto. Foram pouco mais de 8 milhões de viagens domésticas no mês passado, alta de 0,9 sobre agosto do ano anterior.
O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, avalia que a alta do dólar e a elevação dos custos das companhias contribuíram negativamente. “A aviação se sustenta pelo crescimento econômico ao mesmo tempo em que induz o desenvolvimento. Romper esse ciclo é muito ruim para o país”, disse.
Houve retração acentuada do público corporativo, predominante no cotidiano da aviação doméstica, um dos efeitos da crise econômica, segundo a Abear.
No acumulado de janeiro a agosto, a oferta teve uma expansão de 2,9%. A procura evoluiu 3,8%. O fator de aproveitamento subiu 0,7 ponto percentual, alcançando 80,3%. O ano registra 63,7 milhões de passageiros transportados, 3% a mais do que no mesmo período de 2014.
Cargas
Em agosto, as companhias aéreas transportaram pouco mais de 28 mil toneladas de carga no mercado doméstico, o que representa uma retração de 12,3% em relação ao mesmo mês de 2014. O segmento internacional, por outro lado, teve alta de 11,5%, somando 15,7 mil toneladas transportadas.
No acumulado do ano, o mercado doméstico registra um total de 214,2 mil toneladas de cargas transportadas por via aérea (-8,6%), enquanto mercado internacional soma 112,9 mil toneladas movimentadas (3,9%)
Fonte: Agencia Brasil

Os direitos do consumidor ao desistir da compra de um imóvel

  • MB - 12/09/2015 - Rio de Janeiro - RJ - Client signing a real estate contract in real estate agency Foto: thodonal - Fotolia
    Atraso na obra, aumento excessivo das prestações ou do saldo devedor, diminuição de renda e desemprego são alguns dos motivos que têm provocado rescisão de contrato imobiliário. Confira as orientações da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA) para quem pretende pedir o distrato do bem e ter os valores pagos restituídos.
  • Quando pedir o distrato
    Segundo a AMSPA, que editou uma cartilha sobre o assunto, o consumidor pode desistir do contrato a qualquer momento, até a entrega das chaves, quando ainda não há financiamento bancário para o pagamento das parcelas finais. A exceção acontece quando o adquirente faz financiamento direto com a construtora.
  • Notificando a construtora
    Antes de parar de pagar as prestações do imóvel, notifique a credora de sua decisão. Se preciso, leve a sua pretensão à Justiça. Lá você pode requerer autorização para a suspensão dos futuros pagamentos e se abster de ter o nome incluído nos órgãos de proteção ao crédito.
  • Imóvel usado
    No caso do imóvel usado, a rescisão poderá ser feita apenas se for constatado vício de construção (defeito) oculto. O prazo para tanto é de um ano, contados a partir da informação da irregularidade ao vendedor. 
  • Valor devolvido ao mutuário
    O cálculo do valor a ser restituído deve ser feito sobre a quantia paga até o momento do cancelamento do negócio. O cliente tem direito a receber de 85% a 90% do que foi efetivamente pago. Além disso, o mutuário deve receber o dinheiro em parcela única com as devidas correções monetárias. Se o distrato for por culpa exclusiva da construtora, seja
  • Com quanto fica a construtora?
    No momento da rescisão do contrato, a construtora só poderá fazer a retenção de entre 10% e 15% do valor pago como despesas administrativas. O desconto acima desse montante configura enriquecimento sem causa.
  • Nada de acordo extrajudicial 
    O desistente deve ter o cuidado de não assinar nenhum acordo extrajudicial com a construtora, pois ao fazer isso, podem haver cláusulas no documento que o impeçam de recorrer ao Poder Judiciário.
  • Irregularidadedes no contrato
    Mesmo inadimplente, o mutuário pode requerer a rescisão do contrato de compra e venda. No entanto, é importante ressaltar que ao desistir do negócio, o consumidor deve buscar auxílio para verificar se não existem outras irregularidades no contrato.
Fonte: O Globo

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sucesso nas compras: Escolher o peixe fresco ou congelado?


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Especialista explica qual a importância de adquirir um peixe bem conservado e como identificar o produto de qualidade 

Congelados, frescos, secos ou enlatados, cada vez mais o consumidor está em busca de praticidade na hora de escolher os produtos que farão parte da sua alimentação diária. A preocupação de uma alimentação mais saudável, alinhada à praticidade e economia de tempo, faz crescer a necessidade de esclarecimento dos fabricantes e varejistas junto aos consumidores.
Saber escolher os alimentos e conservá-los até a hora de seu consumo faz toda a diferença para garantir uma alimentação saudável e segura. Será que todos nós sabemos fazer isto?
O especialista Mario Quintarelli explica para a leitora Maria Antonia qual a importância de adquirir um peixe bem conservado e como identificar o produto de qualidade no mercado.
Por Marco Quintarelli
PERGUNTA E RESPOSTA
Tenho muita desconfiança em comprar peixe congelado. Prefiro comprar peixe fresco para minha família, acho mais saudável. Porém uma amiga me disse que peixe congelado é mais “seguro” e melhor para consumo. O que você me diz?
Maria Antonia, Osvaldo Cruz
Muitas se perguntam se a qualidade do congelado é igual a do peixe fresco. Posso lhes garantir que sim. Em alguns casos , adquirir o congelado é melhor do que comprar determinados “peixes frescos.”
Tudo vai depender de quando este peixe foi pescado e armazenado deste então. Se este teve manipulação adequada e está corretamente exposto, podemos considerar fresco e seguro para consumo. Muitos pescados ditos “frescos” estão sendo expostos para a venda nas lojas há mais de uma semana.
Todo este processo vale também para o pescado congelado. Se ele for congelado imediatamente após o abate ou pesca, armazenado em temperatura a -25ºC e exposto também em freezers entre -10 e -18º C, está garantida a qualidade nutricional.
Não podemos garantir que a qualidade de todo o pescado fresco ou congelado disponível nos supermercados e peixarias do Rio seja a ideal, mas temos como verificar e acompanhar para que a sua escolha seja correta .
Para o pescado fresco, guelras úmidas e de coloração entre rosada e vermelho vivo, pele e carne firme, úmida e sem manchas, olhos brilhantes e salientes e um odor leve de mar. Fuja dos filés ou pescados já limpos e sem cabeça. Muitos foram manipulados pois já estavam “velhos” de exposição.
Não compre peixe congelado que está degelado no ponto de venda. Evite também aqueles que estão com cristais de gelo, isto demonstra que ele foi descongelado e congelado novamente. Veja se ele está “glaceado” (com uma película de gelo lisa em toda a sua volta) e dê preferência por aqueles que foram congelados pela forma IQF, que é um tipo de congelamento rápido individual e que facilita a você utilizar os filés, as postas ou os peixes inteiros de forma individual.
Fonte: O Dia

Operadora não pode retirar canais do pacote sem informar consumidor

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Quando o consumidor contrata um pacote de TV por assinatura, a operadora deve cumprir com o que foi ofertado, inclusive em relação aos canais, que também são partes integrantes do contrato. Portanto, a empresa não pode fazer alterações sem informar o assinante.De acordo com as Resoluções 488/07 e 632/14 da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), qualquer alteração no pacote contratado deve ser informada, no mínimo, 30 dias antes de sua implementação.

Se o consumidor não concordar com a mudança, pode cancelar o contrato sem qualquer custo - mesmo se o contrato possuir cláusula de fidelização.Se houver retirada de algum canal do plano contratado, o consumidor pode optar pela substituição por outro do mesmo gênero, ou ter desconto na mensalidade paga. 
Degustação 
As regras acima não se aplicam para canais de degustação. Mas a operadora é obrigada a informar, quando incluir esse tipo de canal no pacote, qual o período que ele estará disponível. Lembrando, que tal inclusão não poderá gerar custos extras na fatura do assinante, a não ser que ele opte em contratá-lo. 
Onde Reclamar 
Sempre que ocorrer algum problema com a prestação de serviço de sua TV por assinatura, entre em contato com o SAC da empresa e não deixe anotar o número do protocolo, pois ele pode ser importante caso a operadora não resolva a questão. 
Se encontrar dificuldade na solução do problema, entre em contato com a Anatel ou com o órgão de defesa do consumidor de sua cidade/estado. Com informações do Procon-SP.
Fonte: Idec