
O primeiro dia da
campanha, um sábado, será também o Dia D de mobilização nacional, em que
os postos ficarão abertos até mais tarde para atender a população.
Inicialmente,
os sintomas das infecções provocadas por H1N1, H3N2 ou influenza B são
iguais, como os de uma gripe comum — ou seja, é impossível
diferenciá-las sem exames específicos. No entanto, o vírus H1N1 é
potencialmente mais perigoso do que os outros por ter mais facilidade de
se replicar no trato respiratório inferior (estruturas como os
alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas).
— A característica do
H1N1 é que observamos complicações pulmonares e óbitos mesmo em pessoas
não pertencentes a grupos de risco, como adultos jovens e adolescentes —
afirma a infectologista Nancy Bellei, professora da Universidade
Federal de São Paulo. — Mas isso não quer dizer que, necessariamente, o
vírus vai atingir o trato respiratório inferior.

A falta de ar é um sinal precoce de complicação da gripe por
H1N1. Em alguns casos, o problema surge apenas 36 horas após o início do
quadro viral.
Segundo o infectologista Marcus Cardoso, do
Hospital Norte D’Or, embora o estado de São Paulo esteja vivendo um
surto de infecção pelo vírus, não há motivo para pânico no Rio de
Janeiro.
— Há risco de a mesma situação acontecer aqui, mas o H1N1
ainda não está circulando entre a população. temos apenas casos
esporádicos — diz o médico. — Não é o momento de se precipitar e correr
para tomar a vacina contra gripe em clínicas particulares, se ela estará
disponível gratuitamente em breve.
Fonte: Extra
Nenhum comentário:
Postar um comentário