O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a
inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, ficou em
1,64% em março deste ano, taxa superior ao índice de 0,83% do mês
anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa também é
superior ao Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a
inflação para todas as faixas de renda e ficou em 1,41%.
Entre
os principais responsáveis pela alta da inflação estão os gastos com
habitação, com destaque para o aumento do custo da eletricidade
residencial, que teve uma inflação de 21,13% em março. Em fevereiro, a
inflação havia sido 1,08%. Os alimentos também tiveram uma alta da
inflação, de 0,74% em fevereiro para 1,12% em março.
A inflação
dos itens de saúde cresceu de 0,49% para 0,64% e da educação, de 0,33%
para 0,52%. Houve queda da taxa dos grupos de despesa transportes (que
passou de 2,11% para 0,72%), despesas diversas (de 1,19% para 0,56%),
comunicação (de 0,19% para -0,44%) e vestuário (de 0,05% para -0,27%).
Em 12 meses, o IPC-C1 acumula taxa de 8,91%, acima do acumulado pelo IPC-BR (8,59%).
Fonte: Agência Brasil
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