O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou
hoje (14) que, em março, as vendas do comércio (em termos de volume),
ajustadas sazonalmente, caíram 0,9%, na comparação com fevereiro. O
ajuste sazonal ocorre quando os técnicos descontam o aumento das vendas
de produtos em feriados ou datas comemorativas. Em termos de receita
nominal, ou seja, levando-se em conta a inflação do período, a queda foi
0,4%.
No caso do volume, o resultado é o segundo consecutivo com
taxa negativa. Com relação à receita nominal, o índice volta a ser
negativo depois de dois meses positivo.
Os dados fazem parte da
Pesquisa Mensal de Comércio, levantamento que permite acompanhar o
comportamento conjuntural do comércio varejista em todo o país. A
pesquisa investiga a receita bruta de revenda nas empresas formalmente
constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas,
No terceiro mês do
ano, sete das dez atividades investigadas na pesquisa registraram
resultados negativos para o volume de vendas, na relação com o mês
anterior na série com ajuste sazonal. As taxas negativas foram em
equipamentos e material para escritório, informática e comunicação
(0,2%); material de construção (0,3%); tecidos, vestuário e calçados
(1,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e
fumo (2,2%); livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%); móveis e
eletrodomésticos (3,0%) e veículos e motos, partes e peças (4,6%).
As
atividades com resultados positivos foram combustíveis e lubrificantes
(2,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,2%) e artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%).
Na
comparação de março de 2015 com março de 2014 (série sem ajuste),
considerando o volume de vendas, três das oito atividades do comércio
varejista registraram variações positivas: outros artigos de uso pessoal
e doméstico (17,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de
perfumaria e cosméticos (10,2%) e equipamentos e material para
escritório, informática e comunicação (21,8%).
As atividades que
exerceram impactos negativos na composição do resultado do varejo foram
hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo
(-2,4%), móveis e eletrodomésticos (-6,8%), combustíveis e lubrificantes
(-2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-1,2%). O comércio de livros,
jornais, revistas e papelaria, que apresentou variação de -5,9%, não
exerceu, praticamente, impacto na formação do resultado global.
Fonte: Agência Brasil
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