O IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), verifica a variação de preços de um
conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao
consumo pessoal das famílias, com rendimento de um a 40 salários
mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. Desde junho de 1999, o
IPCA é o índice utilizado pelo Banco Central (BC) para o acompanhamento
dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, sendo
considerado o índice oficial de inflação do país.
O mercado
ampliou ainda a previsão de elevação para os preços administrados, como o
da energia e da gasolina, de 13,2% para 13,5%.
As informações estão no Boletim Focus,
pesquisa semanal junto a instituições financeiras, divulgado hoje (18)
pelo BC.Os analistas mantiveram inalterada a expectativa de queda do
Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no
país), em -1,2%. A projeção de queda da produção industrial ampliou-se,
de -2,5% para -2,8%.
A estimativa para o câmbio, ao fim de 2015,
permaneceu em R$ 3,20. A previsão de fechamento da Selic, taxa básica de
juros da economia, também permanece igual, em 13,5% ao ano. Atualmente,
a Selic, instrumento do BC para controle da inflação, está em 13,25% ao
ano.
A estimativa da dívida líquida do setor público ficou em
37,95% do PIB. A projeção do déficit em conta corrente, que mede a
qualidade das contas externas, subiu de US$ 80 bilhões para US$ 82,4
bilhões. O saldo projetado para a balança comercial permanece positivo
em US$ 3 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados subiram de US$
59 bilhões para US$ 61 bilhões.
Fonte: Agência Brasil
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