Apesar da facilidade e comodidade das compras pela internet, consumidores e empresários precisam tomar certos cuidados para não serem pegos de surpresa. Segundo dados da empresa de prevenção à fraude ClearSale, todas as regiões do país apresentam crescimento no índice de tentativas de fraude.
Na Bahia, a cada R$ 100 movimentados no comércio eletrônico, R$ 6,10 são referentes a uma compra ilegal. A principal recomendação do presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Mauricio Salvador, é que os empreendedores usem ferramentas antifraude.
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“Os consumidores devem procurar informações das lojas virtuais em sites como Reclame Aqui, por exemplo”, acrescenta. O coordenador de inteligência estatística da ClearSale, Henrique Martins, explica que a maioria das fraudes no e-commerce envolve compras efetuadas com cartão de crédito.
“Todo cuidado é pouco. Se você não conhece a empresa, pesquise, procure saber com amigos. Fique atento a links desconhecidos, como e-mail marketings”. Outra dica para o consumidor não ter dor de cabeça é atenção com os dados passados por telefone, que podem servir para fraudar.
“A loja nunca vai pedir a senha do seu cartão. Ela vai pedir o número de segurança (os três dígitos do fundo). Se um site, que não o do banco, te pedir a senha do cartão, saia dele. Não é seguro”, ressalta.
Para os lojistas, Martins recomenda que terceirizem a análise de fraude. “O gasto para revertê-la é muito alto – a média chega a R$ 800 por fraude. É bem melhor acompanhar sempre e tentar barrar”, recomenda.
Os consumidores que preferirem não contratar uma empresa específica para acompanhar sua loja devem sempre analisar os pedidos de maior valor e entrar em contato com os clientes para amenizar os riscos. “Estejam sempre atentos. Quando um criminoso consegue fraudar uma vez, vai continuar fraudando até que alguém ou algum obstáculo o pare”, completa o especialista.
Fonte: Correio
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