quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Com pressão dos alimentos, prévia da inflação termina o ano em 5,78%

A prévia da inflação oficial do País, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), encerra o ano em 5,78%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (19).
Considerando a variação mensal, em dezembro, a inflação registrada foi de 0,69%, 0,15 ponto percentual maior que a prévia registrada em novembro, de 0,54%. Neste caso, a aceleração da inflação no período reflete o movimento dos preços dos itens relacionados ao grupo Despesas Pessoais, que apresentou inflação de 1,10%, ante 0,30% de novembro.
De acordo com o IBGE, a aceleração nos preços do grupo refletiu a variação dos salários dos empregados domésticos (de 0,66% para 0,82%), além dos itens excursão (de 0,40% para 12,15%) e cigarros (de zero para 2,66%).
O Instituto informa ainda que o grupo Despesas Pessoais foi o segundo de maior variação no acumulado do ano, com alta de 9,40%, ficando atrás somente de Alimentos, cuja variação foi de 9,84%. Neste último grupo, no ano, as altas mais expressivas foram verificadas na farinha de mandioca (84,90%), arroz (37%) e feijão carioca (37,74%).
Outros grupos 
Além de Despesas Pessoais, na passagem de novembro para dezembro, outros grupos contribuíram para o aumento da inflação, são eles: Alimentação e Bebidas (0,83% para 0,97%), Habitação (0,33% para 0,74%), Transportes (0,47% para 0,71%) e Educação (0,04% para 0,10%).
Na contramão, Artigos de Residência (0,58% para 0,11%), Vestuário (1,40% para 0,62%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,26%) e Comunicação (0,30% para 0,26%) apresentaram resultados menores em suas taxas de variação.
Na comparação com novembro de 2011, a inflação medida pelo IPCA-15 apresentou alta de 0,13 ponto percentual, visto que, na época, a variação foi de 0,56%.
Regiões
Entre os índices regionais, Curitiba apresentou a taxa mais alta de dezembro, com inflação de 1,14%. De acordo com o IBGE, na cidade, o resultado foi influenciado principalmente pelos preços da gasolina, e do etanol, que subiram 8,09% e 5,08%, respectivamente. Recife registrou o menor resultado, 0,39%.
Rio de Janeiro e São Paulo, por sua vez, apresentaram variações de 0,96% e 0,56%, nesta ordem.

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