A prévia da inflação oficial do País, medida pelo
IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), encerra o ano em
5,78%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (19).
Considerando a
variação mensal, em dezembro, a inflação registrada foi de 0,69%, 0,15
ponto percentual maior que a prévia registrada em novembro, de 0,54%.
Neste caso, a aceleração da inflação no período reflete o movimento dos
preços dos itens relacionados ao grupo Despesas Pessoais, que apresentou
inflação de 1,10%, ante 0,30% de novembro.
De acordo com o IBGE, a
aceleração nos preços do grupo refletiu a variação dos salários dos
empregados domésticos (de 0,66% para 0,82%), além dos itens excursão (de
0,40% para 12,15%) e cigarros (de zero para 2,66%).
O Instituto
informa ainda que o grupo Despesas Pessoais foi o segundo de maior
variação no acumulado do ano, com alta de 9,40%, ficando atrás somente
de Alimentos, cuja variação foi de 9,84%. Neste último grupo, no ano, as
altas mais expressivas foram verificadas na farinha de mandioca
(84,90%), arroz (37%) e feijão carioca (37,74%).
Outros grupos
Além
de Despesas Pessoais, na passagem de novembro para dezembro, outros
grupos contribuíram para o aumento da inflação, são eles: Alimentação e
Bebidas (0,83% para 0,97%), Habitação (0,33% para 0,74%), Transportes
(0,47% para 0,71%) e Educação (0,04% para 0,10%).
Na contramão,
Artigos de Residência (0,58% para 0,11%), Vestuário (1,40% para 0,62%),
Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,26%) e Comunicação (0,30% para
0,26%) apresentaram resultados menores em suas taxas de variação.
Na
comparação com novembro de 2011, a inflação medida pelo IPCA-15
apresentou alta de 0,13 ponto percentual, visto que, na época, a
variação foi de 0,56%.
Regiões
Entre os
índices regionais, Curitiba apresentou a taxa mais alta de dezembro, com
inflação de 1,14%. De acordo com o IBGE, na cidade, o resultado foi
influenciado principalmente pelos preços da gasolina, e do etanol, que
subiram 8,09% e 5,08%, respectivamente. Recife registrou o menor
resultado, 0,39%.
Rio de Janeiro e São Paulo, por sua vez, apresentaram variações de 0,96% e 0,56%, nesta ordem.
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