sexta-feira, 9 de maio de 2014

Pelo uso seguro de medicamentos


Medicamentos representam o principal causador de casos de intoxicação. Foto: Agência Brasil / Fábio Rodrigues Pozzebom
Conselho promove evento para combater a automedicação. Anvisa suspende 14 marcas de tinta para tatuagem no Brasil.
Combater a automedicação e promover o uso seguro de medicamentos são as metas da 1ª Semana de Conscientização sobre o Uso Responsável de Medicamentos, promovida pelo Conselho Federal de Farmácia. O evento acontece até amanhã, em Brasília.
O evento acontece em meio à tramitação na Câmara dos Deputados do substitutivo do deputado Ivan Valente (PSOL-SP) ao Projeto de Lei nº 4.385/1994, de autoria da ex-senadora Marluce Pinto (PMDB-RR). Com a alteração proposta, farmácias e drogarias deixam de ser classificadas como estabelecimentos comerciais e passam a ser estabelecimentos de saúde, o que torna obrigatória a presença permanente do farmacêutico.
Dados do conselho indicam que, no Brasil, os medicamentos representam o principal agente causador de intoxicações em seres humanos. Em 2011, eles responderam por 29.179 (29,5%) de todos os casos notificados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, da Fundação Oswaldo Cruz.
Alerta – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem 14 marcas de tinta para tatuagem por falta de registro no País. São elas: Intenze, Eternal Ink, Suprema Collors, Solid Ink, Drawing Ink 700, Extrema Magic Collors, Master Ink, Kuro Sumi, Murano, Kactus, Kokkai Sumi Ink, Infinity Tattoo Ink, Korrai Sumi Ink e Bowery Ink.
De acordo com resolução publicada no Diário Oficial da União, a orientação da agência é que as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios apreendam e inutilizem as unidades encontradas no mercado.
Outra medida também publicada ontem no Diário Oficial da União visa a impedir o uso da tinta Indian Ink em tatuagens. De acordo com a Anvisa, o produto tem registro, mas o próprio rótulo traz a informação que a tinta não deve ser utilizada para este fim. Neste caso, a orientação é que as vigilâncias sanitárias apreendam o produto quando ele for encontrado em estúdios e feiras de tatuagem.
A Anvisa já havia suspendido a marca de tinta para tatuagem Supreme, fabricada por Tseva Indústria e Comércio, em janeiro passado.
Fonte: O Fluminense

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