segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Paracetamol: como usar?

Ele está em quase todos os lares brasileiros, mas, será que qualquer um pode fazer uso desse medicamento?

Quem não tem em casa aquela caixinha com inúmeros analgésicos ou até aquela cartelinha perdida no fundo da bolsa para uma dor de cabeça indesejável?  A facilidade com que são comprados na farmácia estimula o “médico” e louco que todo mundo tem um pouco. Assim, aquele “comprimido” acaba sendo tomado por conta própria e o pior, ainda, o entregou a outras pessoas.
Segundo a Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas, a automedicação é responsável pela morte de 20 mil brasileiros por ano. A diferença entre o remédio e o veneno está na dose, ou seja, tomar dois comprimidos ao invés de um não vai fazer sua dor de cabeça passar mais rápido.
Um dos analgésicos mais vendidos e populares do mundo é o paracetamol, que melhora a dor e a febre, não da forma potente como a dipirona, mas causa danos no fígado irreversíveis, se utilizados indiscriminadamente. A dose máxima diária são quatro comprimidos, respeitando o intervalo de seis horas entre eles. Se isso for aumentado, o fígado já será lesado, de forma definitiva, sendo o transplante a única saída possível.
Nos casos de gripe, essa atenção deve ser redobrada, pois, alguns antigripais possuem paracetamol em sua composição e há pessoas que ainda complementam o tratamento usando o paracetamol isolado. Isso sobrecarrega o fígado e pode lesar o órgão.
Outra situação polêmica é o uso de paracetamol em casos de dengue. Sabe-se que a dengue hemorrágica pode causar hepatite, que é uma degeneração do fígado, e usar o paracetamol, que também causa danos no fígado, iria piorar bastante o quadro. Porém, se não for dengue hemorrágica e a utilização do paracetamol seguir as doses e os intervalos prescritos por um médico, seu uso é seguro.
Leia a bula do medicamento que você está usando! E, se ficar alguma dúvida, procure o farmacêutico!
Fonte: iBahia

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