Itaú fica em segundo lugar, seguido pelo Bradesco no levantamento de fevereiro
Pelo segundo mês seguido, o BMG — banco com grande fatia do mercado
de crédito consignado no país — liderou o ranking de reclamações do
Banco Central. Segundo as informações divulgadas nesta terça-feira pela
autoridade monetária, a instituição até conseguiu diminuir seu índice de
queixas em fevereiro, mas não o suficiente para deixar o topo da lista.
De
acordo com o BC, o BMG teve 154 críticas acatadas pela autoridade
monetária. Como a base de clientes é menor, o índice de reclamações do
banco ficou em 66,4: bem maior que as demais instituições. O Itaú, por
exemplo, ficou em segundo lugar com 8,53 pontos.
Em terceiro,
ficou o Bradesco com 8,41 pontos. Atrás do banco de Osasco, ficou a
Caixa Econômica Federal, seguida pelo Banco do Brasil.
O
levantamento feito pelo BC ainda mostrou que a principal queixa feita
pelos correntistas de todos os bancos brasileiros em fevereiro foi a
falta de segurança, confiabilidade ou sigilo das operações de cartão de
crédito. Em segundo lugar, ficou a oferta ou prestação de informação a
respeito de produtos e serviços de forma inadequada.
Em nota, o
BMG comenta que o ranking do Banco Central promove a comparação de
instituições financeiras com realidades distintas, e esclarece que foram
classificadas como procedentes 154 reclamações. Este número é inferior
quando comparado às reclamações procedentes dos demais bancos que ocupam
as colocações inferiores do ranking, diz o banco, destacando que
trabalha com transparência, respeito aos clientes e em acordo com a
legislação vigente.
O Bradesco, através de sua assessoria de imprensa, informou que sua posição no ranking do Banco Central reflete a
inclusão de registros específicos decorrentes de processos que estão
sendo ajustados e que visam à constante melhoria no atendimento aos
clientes. A qualidade de atendimento sempre foi o foco do Bradesco e
está priorizada nos programas de treinamento contínuo de seu quadro de
colaboradores.
O Itaú-Unibanco, por sua vez, afirma que todas as
manifestações de seus clientes são objeto de atenção e representam
oportunidades de melhorias. "Continuaremos trabalhando nessas
oportunidades para reduzir reclamações e aumentar a satisfação de nossos
clientes”, diz a nota do banco.
Fonte: O Globo
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