Santander e HSBC foram únicos bancos que não reajustaram taxas; Caixa elevou em 10% juros do empréstimo pessoal
Os
juros do cheque especial tiveram alta no mês de março, segundo pesquisa
do Procon-SP. Apesar de não terem sido os únicos a não fazer reajustes,
Santander e HSBC seguem com as taxas mais altas entre os bancos
pesquisados (14,95% e 14,67%, respectivamente).
Em comunicado, o
HSBC afirmou que "pratica preços personalizados que podem variar de
acordo com o perfil do cliente e relacionamento que o mesmo mantém com o
banco".
Já o Santander contestou o levantamento, informando
que "a taxa do empréstimo pessoal citada pela pesquisa corresponde à
taxa máxima utilizada pelo banco, aplicada a uma minoria dos clientes".
De
acordo com a instituição, a taxa média do empréstimo pessoal do
Santander, segundo o último levantamento do Banco Central, é de 4,50% ao
mês. "Quanto ao cheque especial, a tarifa é adequada às condições
diferenciadas do produto: o Santander Master é o único que oferece dez
dias sem juros a cada mês, além de permitir que os clientes parcelem o
saldo devedor por metade da taxa”, diz o comunicado.
O
levantamento também envolveu Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica
Federal, Itaú e Safra. Foram coletadas taxas vigentes em 4 de março.
A taxa média dos bancos pesquisados foi de 13,02% ao mês, superando em 0,23% fevereiro, que havia fechado 12,79%.
Empréstimo pessoal
A
Caixa Econômica Federal foi a única instituição financeira que alterou a
taxa de juros do crédito pessoal, que passou 5,00% para 5,50% ao mês.
Este valor representa uma variação positiva de 10% em relação à taxa de
fevereiro.
Entre os bancos avaliados na pesquisa, a taxa
média foi de 6,48% a.m., o que signfica uma alta de 0,07 ponto
percentual em relação ao mês anterior, que ficou em 6,41%.
Juros em 2015
A
taxa do cheque especial chegou a 287% ao ano em dezembro, com alta de
2,1 pontos percentuais em relação a novembro. Na comparação com dezembro
de 2014, a alta chegou a 86 pontos percentuais.
A taxa do crédito pessoal caiu 2,8 pontos percentuais para 117,6% ao ano.
Fonte: Brasil Econômico
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