segunda-feira, 14 de março de 2016

Você sabia que celular sujo pode causar problemas no ouvido?

Otorrinolaringologista, Dra. Clarice Saba, fala ao iSaúde Bahia sobre a importância da higienização dos aparelhos de telefone, headfones etc.

iSaúde Bahia - É possível a contaminação de bactérias e outros por uso de celular e aparelhos como fones internos de ouvido?
Dra. Clarice Saba - Sim. Fones de ouvidos, estetoscópios etc.
iSB - A falta de higienização desses aparelhos pode ser considerada a culpada?
Dra. Clarice Saba
 - Pode sim, principalmente se alguém o utiliza após uma outra pessoa que esteja com a orelha inflamada/infectada, sem essa higiene.
iSB - A quais riscos estamos expostos?
Dra. Clarice Saba -
 De contaminação pelos diversos tipos de bactérias, numa alteração aguda ou crônica.
SB - Como devemos higienizar esses objetos? (Celular, fone de telefone fixo, fone de ouvido - headphone etc.)
Dra. Clarice Saba -
 Se os aparelhos não forem usados por uma só pessoa, há que se ter uma atenção a essa higienização. Com água e sabão sempre que possível. Com álcool absoluto (mas há controvérsias) ou soluções higienizadoras, tipo germekil (diluído).
iSB - Quais outros problemas o uso excessivo de celular e telefone pode causar ao ouvido?
Dra. Clarice Saba - Hoje algumas pesquisas já mostram que a irradiação emitida pelo celular pode prejudicar sabidamente o cérebro e o ouvido (mais especificamente a cóclea).
Para ambos, usados de maneira inadequada, em se tratando de postura, pode-se prejudicar a ATM (articulação têmporo-mandibular), o ombro, a região cervical e a coluna. Algumas redes telefônicas (fixo) ainda podem emitir descargas, podendo levar ao prejuízo, reversível ou não, do ouvido interno.
iSB - Como profissionais de telemarketing podem prevenir problemas nos ouvidos pelo uso constante de headset?
Dra. Clarice Saba - 
Alternando-o entre as duas orelhas como recomendado. Obedecer ao tempo de intervalo (pausa) também. Limpá-lo antes e depois de seu uso. Guardá-lo corretamente, protegido de possíveis contaminações.
Fonte: iSaúde Bahia

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