O mercado financeiro espera que a inflação, medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 4,04% este ano.
Essa é a sétima redução seguida na projeção, de acordo com pesquisa
semanal - Boletim Focus - do Banco Central (BC) feita junto a
instituições financeiras e divulgada às segundas-feiras, em Brasília. A
estimativa da semana passada era 4,06%.
Com a inflação em queda e
a economia em recuperação, a expectativa para a taxa básica de juros, a
Selic, ao final de 2017, é 8,5% ao ano. Essa também é a projeção para o
final de 2018 (8,5% ao ano). Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano.
Reflexos nos preços
A
Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade
econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a
demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais
altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom
diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato,
com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a
inflação.
A projeção de instituições financeiras para o
crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas
as riquezas produzidas pelo país) foi ajustada de 0,40% para 0,43%, em
2017. Para o próximo ano, a projeção segue em 2,5% ao ano.
Fonte: EBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário