As vendas de novas cotas de consórcios cresceram 7,8% nos primeiros
cinco meses deste ano, na comparação com igual período de 2016, aponta
levantamento da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios
(Abac), divulgado ontem (10). Foram vendidas 912,5 mil unidades de
janeiro a maio de 2017, enquanto no ano passado foram 846,3 mil. O
volume de negócios atingiu R$ 36,3 bilhões, que representa um acréscimo
de 24,7% em relação aos R$ 29,1 bilhões negociados no ano anterior.
Apesar
dos saldos positivos nesses indicadores, o total de consorciados ativos
voltou a apresentar retração, passando de 7,06 milhões de participantes
para 6,93 milhões. O número de contemplações também teve revés, caindo
12% nos cinco primeiros meses do ano. Foram 503 mil nesse período ante
571,8 mil do último ano. Houve queda (6,5%) ainda no valor total dos
créditos concedidos: de R$ 17,1 bilhões para R$ 16 bilhões.
Setores
O comportamento das vendas se manteve
no mês de maio. Houve crescimento em quatro dos cinco setores avaliados
no levantamento da Abac. O destaque foi o setor de serviços, com
acréscimo de 113,6%. Na sequência, estão os consórcios relacionados a
eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis (28,4%); veículos leves
(19%); imóveis (12,7%) e veículos pesados (11,5%). Apenas o setor de
motocicletas apresentou retração, caindo 6,1%.
O tíquete médio –
valor intermediário da cota de um consórcio – ficou em R$ 40,7 mil em
maio, um acréscimo de 10,6% em relação ao quinto mês de 2016.
O
presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, está otimista em
relação à economia. “Mês após mês, desde janeiro, os diversos
indicadores econômicos têm apontado para reversão de tendência, fatos
que nos permitem crer na ampliação das vendas de novas cotas de
consórcios para pessoas físicas e jurídicas”, disse em nota.
O
dirigente avalia ainda que esta modalidade tem apresentado bons
resultados, apesar da alta do desemprego, por requerer mais consciência
financeira. “Por ser importante fator nesse contexto, o consórcio
contribui na gestão das finanças pessoais e na consequente formação da
cidadania financeira do consumidor”, apontou Rossi.
Fonte: Agência Brasil
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