Os gastos totais do setor de saúde suplementar somaram R$ 139,3
bilhões nos 12 meses encerrados em junho deste ano. Os dados, divulgados
hoje (3) pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), são
relativos ao mesmo período do ano passado. De acordo com a FenaSaúde,
houve expansão de 14,7%.
Os números consideram as demonstrações
contábeis enviadas pelas operadoras de saúde à Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS).
No mesmo período, as receitas de
contraprestações (pagamento de uma importância pelo contratante de plano
de saúde a uma operadora para garantir a prestação continuada dos
serviços) alcançaram R$ 138,7 bilhões, com aumento de 13,7% na mesma
base de comparação. O resultado operacional foi negativo em R$ 0,6
bilhão.
Segundo o boletim da FenaSaúde, as despesas assistenciais
do setor (pagas pelos procedimentos ambulatoriais e hospitalares,
envolvendo consultas médicas, exames, terapias e internações dos
beneficiários de planos e seguros de saúde) totalizaram R$ 114,4
bilhões, com evolução de 15,3% em 12 meses até junho de 2015, ante igual
período encerrado em junho de 2014.
Para a FenaSaúde, o maior
crescimento das despesas assistenciais elevou o índice de sinistralidade
do mercado para 82,4%. O número sobe para 84,1% se forem consideradas
somente as operadoras do segmento médico-hospitalar do tipo medicina de
grupo, cooperativas médicas, seguradoras especializadas em saúde e
autogestão, entre outros.
Já as provisões técnicas, que
constituem as garantias financeiras para os riscos das operadoras com
beneficiários de planos e prestadores de serviços, atingiram, até junho
deste ano, R$ 29 bilhões, correspondendo a 20,9% das receitas do setor
acumuladas em 12 meses.
Fonte: Agência Brasil
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