Os números consideram as demonstrações
contábeis enviadas pelas operadoras de saúde à Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS).
No mesmo período, as receitas de
contraprestações (pagamento de uma importância pelo contratante de plano
de saúde a uma operadora para garantir a prestação continuada dos
serviços) alcançaram R$ 138,7 bilhões, com aumento de 13,7% na mesma
base de comparação. O resultado operacional foi negativo em R$ 0,6
bilhão.
Segundo o boletim da FenaSaúde, as despesas assistenciais
do setor (pagas pelos procedimentos ambulatoriais e hospitalares,
envolvendo consultas médicas, exames, terapias e internações dos
beneficiários de planos e seguros de saúde) totalizaram R$ 114,4
bilhões, com evolução de 15,3% em 12 meses até junho de 2015, ante igual
período encerrado em junho de 2014.
Para a FenaSaúde, o maior
crescimento das despesas assistenciais elevou o índice de sinistralidade
do mercado para 82,4%. O número sobe para 84,1% se forem consideradas
somente as operadoras do segmento médico-hospitalar do tipo medicina de
grupo, cooperativas médicas, seguradoras especializadas em saúde e
autogestão, entre outros.
Já as provisões técnicas, que
constituem as garantias financeiras para os riscos das operadoras com
beneficiários de planos e prestadores de serviços, atingiram, até junho
deste ano, R$ 29 bilhões, correspondendo a 20,9% das receitas do setor
acumuladas em 12 meses.
Fonte: Agência Brasil
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