No mês de abril, os consumidores de energia elétrica vão pagar R$ 3 a
mais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. É que no próximo
mês vai vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que é usada
quando é preciso acionar usinas termelétricas mais caras, por causa da
falta de chuvas.
É a primeira vez neste ano que a bandeira
vermelha é ativada. Em março, a bandeira tarifária em vigor foi a
amarela, com adicional de R$ 2 para cada 100 kWh e, anteriormente, a
bandeira era a verde, sem custo extra para o consumidor.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema de
bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada,
possibilitando aos consumidores o uso consciente. As cores verde,
amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará
mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.
Como funcionam as bandeiras
O
sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de
recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas
termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da
bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e
indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando
chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais
vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o
suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou
vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
Fonte: EBC
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