segunda-feira, 9 de junho de 2014

Capacetes salvam vidas e reduzem lesões graves


Em 1935, o neurocirurgião britânico Hugh Cairns foi o primeiro profissional da área da saúde a se preocupar com as mortes entre os motociclistas causados por impactos na região craniana. O médico ficou sensibilizado ao tratar T. E. Lawrence, oficial do exército que sofreu um grave acidente de moto que o deixou em coma por seis dias antes de morrer. Cairns conduziu uma importante pesquisa sobre o uso dos capacetes e a diminuição de lesões cranianas fatais em acidentes envolvendo motociclistas, o que salvou muitas vidas.O traumatismo craniano ainda é a causa de 70% das vítimas fatais envolvidas em acidentes com motos e o fator mais importante para a redução desse número é a utilização do capacete. Além disso, uma
pesquisa conduzida pela Universidade Johns Hopkins
, nos Estados Unidos, revisou um banco de dados com informações sobre mais de 40 mil colisões de motocicletas entre 2002 e 2006, e o estudo constatou uma redução de 22% em lesões na coluna cervical nos usuários de capacete.
Além da consciência de que o uso do capacete é indispensável, motociclistas devem procurar por modelos que sejam certificados, do tamanho adequado, e feitos de materiais resistentes, como o kevlar utilizado nos
capacetes LS2, que é o mesmo polímero utilizado nos coletes à prova de bala.
No Brasil, as leis de trânsito obrigam o uso de capacetes por pilotos e seus caronas. Além disso, a maioria dos modelos de capacetes oferecidos no mercado passa por inspeção do INMETRO, que verifica as especificações técnicas e submete todos os modelos a testes de resistência do material utilizados
Fonte: Jornal Dia a Dia

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