segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vendas dos supermercados caem 0,05% em maio, diz associação


No acumulado dos 5 primeiros meses do ano, o avanço foi de 1,62% nas vendas dos supermercados, resultado visto como positivo pela entidade

As vendas dos supermercados no Brasil ficaram quase estáveis em maio ante um ano antes, afirmou nesta segunda-feira (30) a Associação Brasileira de Supermercadosa (Abras), prevendo recuperação nos meses de junho e julho, em função da Copa do Mundo.
Em maio, as vendas reais caíram 0,05% na comparação anual (sobre maio de 2013) e o declínio foi maior ainda, de 4,45%, ante abril.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano houve avanço de 1,62% na comparação anual, resultado visto como positivo pela entidade.
Ainda assim, a Abras manteve a estimativa de aumento de vendas para 2014 em torno de 3%, por entender que as vendas dos próximos meses devem ter ajuda das compras  dos consumidores em função da Copa.
"Nossa expectativa é que as vendas em junho e julho possam surpreender positivamente,  especialmente pelo maior consumo de produtos de algumas categorias importantes durante o período da Copa do Mundo", afirmou o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, em nota à imprensa.
"Portanto, continuamos com a nossa estimativa de crescimento de vendas para o ano em torno de 3%, apesar das reduções das projeções de crescimento (da economia)  divulgadas pelo Boletim Focus do Banco Central", acrescentou.
Nesta segunda, economistas de instituições financeiras diminuíram a perspectiva de expansão da economia neste ano pela quinta semana seguida, a 1,10%.
Cesta
O preço da cesta AbrasMercado, que conta com 35 produtos de amplo consumo  pesquisados pela GfK, teve ligeira alta de 0,05% em maio ante abril, a R$ 377,93. No acumulado de 12 meses, a variação foi positiva em 4,23%, abaixo da inflação de 6,37% medida pelo IPCA no mesmo período.
As maiores altas na comparação mensal foram da cebola (16,27%), tomate (13,68%) e leite em pó integral (6,34%).
As maiores baixas foram da batata (-17,01%), da farinha de mandioca (-14,57%) e da margarina cremosa (-3,98%).
Fonte: G1

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