De acordo com a Pesquisa Mensal da Cesta Básica de Alimentos, as maiores elevações foram registradas em Fortaleza (5,42%) e Recife (4,90%).
No acumulado dos primeiros cinco meses de 2014, as 18 capitais apresentam alta no valor da cesta básica.
Neste cenário, as maiores elevações foram registradas em Brasília (14,31%), Curitiba (13,24%) e São Paulo (12,01%). Já as capitais que tiveram os menores aumentos foram Manaus (1,76%) e Salvador (4,67%).
Entre todas as capitais, em maio, São Paulo foi a que registrou o maior valor para o conjunto de itens essenciais, R$ 366,54. O valor representou uma alta de 2,43% na comparação com abril.
A segunda maior cesta foi observada em Porto Alegre (R$ 366,00), seguida por Vitória (R$ 352,76). Já os menores valores médios no mês passado foram apurados em Aracaju (R$ 241,72), João Pessoa (R$ 272,35) e Salvador (R$ 277,52).
De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário em maio para suprir as necessidades básicas de uma família deveria ser de R$ 3.079,31, ou seja, 4,25 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.
Em abril, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 3.019,07, ou 4,17 vezes o piso vigente.
Preços
Os aumentos da cesta básica, segundo o levantamento, foram influenciados em maio principalmente pela alta nos preços do tomate, café em pó, manteiga, óleo de soja e arroz.
O tomate subiu em 17 capitais, exceto Manaus, e o destaque foi a elevação registrada em Belo Horizonte (33,33%).
No caso do café em pó, apenas Natal não registrou aumento dos preços em maio, sendo que a maior alta foi apurada em Recife (5,11%).
Já a manteiga teve elevação em 14 cidades, com destaque para Curitiba (3,91%). O valor do óleo de soja subiu em 13 capitais e a maior elevação ocorreu em Manaus (6,51%).
Por fim, o preço do arroz também registrou elevação na maior parte das cidades pesquisadas (12) e a maior taxa foi verificada no Rio de Janeiro (4,90%).
Em maio, segundo o Dieese, os preços da carne bovina tiveram recuo em 11 cidades, com destaque para Vitória (-2,39%). Já a batata registrou queda nos preços em oito capitais.
A capital do Espírito Santo também foi a que registrou a maior retração (-26,38%).
Fonte: Exame
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