Sob efeito de uma inflação mais alta e na expectativa de vendas maiores
no período anterior à Copa, o setor de serviços registrou crescimento de
6,2% em abril na comparação com o mesmo período de 2013.
O resultado
corresponde a uma perda de ritmo frente à taxa de expansão de 6,8% em
março.Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (17).
Com
maior peso na economia, o setor avança na esteira da renda ainda em alta
-embora em desaceleração- e do lançamento de novos serviços,
especialmente nas áreas de informação e telecomunicações.
O ramo, porém,
sofre uma inflação persistentemente alta.A taxa dos serviços se mantém
sempre acima da média. Em 12 meses, acumula uma alta em torno de 9%,
minando o faturamento do setor.
Os dados do IBGE são referentes à receita
nominal do setor, sem considerar a evolução da inflação. Desse modo, o
faturamento fica quase estável, já que no acumulado em 12 meses a taxa
até abril ficou em 8,3%.De janeiro a abril, o faturamento dos serviços
registram alta de 8%.
Copa puxa faturamentoJá sob efeito da Copa, os
serviços prestados às famílias registraram crescimento de 10,4%, com
destaque para o subsetor de alojamento e alimentação, com alta de
10,8%.
Em ambos os casos, as variações superam a média do setor de
serviços.
Puxado por transportes aéreos (alta de 18,3% em abril), o setor
de transportes também impulsionou o desempenho dos serviços, com
expansão de 8%. Já os transportes terrestres foram o destaque negativo
nesse subgrupo, com alta de apenas 3,6%.
Também ajudaram a segurar o
desempenho do setor de serviços os fracos resultados, em abril, dos
ramos de serviços profissionais, técnicos e administrativos (alta de
5,2%). O segmento sofre com a crise da indústria para qual fornece, de
comunicação e informação (3,7%).
Fonte: Correio do Estado
Fonte: Correio do Estado
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